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A Educação brasileira tem uma história bem complexa, teve seu início no período Colonial com os Jesuítas que vieram a mando dos Portugueses para “d...

A Educação brasileira tem uma história bem complexa, teve seu início no período Colonial com os Jesuítas que vieram a mando dos Portugueses para “domesticar” os indígenas. Após esse processo teve vários outros marcos como: A primeira instituição feita por Marquês de Pombal, A chegada da Família real, o Período Republicano. E um dos mais marcantes para a população brasileira foi o período da ditadura militar.O recorte do período da Ditadura Militar no Brasil (1964-1985) em relação à educação brasileira, levando em consideração as variáveis política, economia e participação popular.

Política: Durante a Ditadura Militar, o regime implantado buscou controlar diversos setores da sociedade, incluindo a Educação. No início do regime, ocorreram mudanças no sistema Educacional brasileiro para se adequar à ideologia e aos interesses dos militares no poder. Foi implantada uma política educacional que tinha como objetivo doutrinar os estudantes e promover valores conservadores e nacionalistas. A partir de 1968, foi decretado o Ato Institucional nº 5 (AI-5), que resultou em uma intensificação da repressão política e censura no país. Isso afetou diretamente o ambiente acadêmico, com perseguições a professores, estudantes e intelectuais que se opunham ao regime. A liberdade de expressão foi limitada e houve um controle rígido do conteúdo ensinado nas escolas, com a imposição de uma visão de mundo alinhada aos interesses do regime militar.

Economia: Do ponto de vista econômico, o regime militar promoveu um modelo de desenvolvimento baseado na industrialização e no crescimento acelerado, conhecido como "milagre econômico". Esse modelo visava modernizar a economia brasileira e atrair investimentos estrangeiros. No entanto, apesar do crescimento econômico registrado durante o período, houve uma concentração de renda e um aumento das desigualdades sociais. No contexto da educação, o regime militar priorizou a expansão do sistema educacional, com a criação de novas Universidades e escolas técnicas. Houve um aumento significativo no número de matrículas, mas a qualidade da educação não recebeu a mesma atenção. Os investimentos na formação de professores e na melhoria das condições de ensino foram insuficientes, o que resultou em um ensino público precário em muitas regiões do país.

Participação popular: Durante a Ditadura Militar, a participação popular na formulação das políticas educacionais foi limitada e controlada. Os sindicatos de professores foram perseguidos e suas atividades restringidas. Movimentos estudantis e organizações de alunos também foram duramente reprimidos. No entanto, ao longo do período, surgiram resistências e movimentos de oposição ao regime militar, incluindo estudantes, professores e intelectuais que lutavam por uma educação mais democrática e crítica. Esses movimentos ganharam força na década de 1970 e foram importantes para o processo de redemocratização do país.


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AVA 2 Historia da educação
3 pág.

Historia da Educacao e Historia Indigena Universidade Veiga de AlmeidaUniversidade Veiga de Almeida

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Durante o período da Ditadura Militar no Brasil (1964-1985), a educação brasileira foi fortemente influenciada pelo regime implantado. No aspecto político, houve mudanças no sistema educacional para se adequar à ideologia e aos interesses dos militares no poder. Foi implantada uma política educacional com o objetivo de doutrinar os estudantes e promover valores conservadores e nacionalistas. A partir de 1968, com o decreto do Ato Institucional nº 5 (AI-5), houve uma intensificação da repressão política e censura no país, afetando diretamente o ambiente acadêmico. No aspecto econômico, o regime militar promoveu um modelo de desenvolvimento baseado na industrialização e no crescimento acelerado, conhecido como "milagre econômico". Esse modelo visava modernizar a economia brasileira e atrair investimentos estrangeiros. No entanto, apesar do crescimento econômico registrado durante o período, houve uma concentração de renda e aumento das desigualdades sociais. Na área da educação, houve uma expansão do sistema educacional, com a criação de novas universidades e escolas técnicas. No entanto, os investimentos na formação de professores e na melhoria das condições de ensino foram insuficientes, resultando em um ensino público precário em muitas regiões do país. Quanto à participação popular, durante a Ditadura Militar, a participação na formulação das políticas educacionais foi limitada e controlada. Os sindicatos de professores foram perseguidos e suas atividades restringidas, assim como os movimentos estudantis e organizações de alunos. No entanto, ao longo do período, surgiram resistências e movimentos de oposição ao regime militar, incluindo estudantes, professores e intelectuais que lutavam por uma educação mais democrática e crítica. Esses movimentos foram importantes para o processo de redemocratização do país na década de 1970. É importante ressaltar que essa é uma visão geral e simplificada do período da Ditadura Militar e sua relação com a educação brasileira. Existem nuances e detalhes que podem ser aprofundados em estudos mais específicos sobre o tema.

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