A repartição de competência na Constituição Federal aborda as competências legislativa (para legislar), e a material (de cunho administrativo). No âmbito da competência material (administrativa), e possível perceber dois tipos de competência a exclusiva, no artigo 21), e a comum, no artigo 23. Esse princípio é resultado da forma de Estado adotada no Brasil, o chamado Federalismo, princípio esse que promove a descentralização política por meio da repartição de competências previstas na Constituição.
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A repartição de competências é o processo de distribuição de atribuições e responsabilidades entre os diferentes entes federativos em um sistema federalista, como é o caso do Brasil. No sistema federativo brasileiro, as competências são divididas entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
A Constituição Federal estabelece a lista de competências de cada ente federativo, definindo quais assuntos e áreas de atuação estão sob a responsabilidade de cada um. Essa divisão busca equilibrar a autonomia e a cooperação entre os entes, garantindo a eficiência e a prestação adequada de serviços públicos em todo o território nacional.
A União possui competências privativas, ou seja, áreas em que sua atuação é exclusiva, como a defesa nacional, relações internacionais e legislação sobre direito civil e penal. Além disso, a União também possui competências concorrentes, compartilhadas com os Estados e o Distrito Federal, como saúde, meio ambiente, previdência social, entre outros.
Os Estados possuem competências que abrangem áreas como segurança pública, educação, cultura, transporte estadual, entre outras. Já os Municípios têm competências voltadas para o âmbito local, como ordenamento urbano, transporte municipal, educação infantil, entre outros.
O Distrito Federal possui competências similares às dos Estados e dos Municípios, já que possui características de uma unidade federativa e também de um município.
A repartição de competências busca garantir a eficiência administrativa, evitar conflitos de atribuições e assegurar a prestação adequada de serviços públicos em todo o território nacional, levando em consideração as necessidades e características de cada ente federativo.
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