A relação entre a psicologia clínica e o individualismo no início da prática clínica pode ser explicada de acordo com o artigo "O Surgimento da Clínica Psicológica: Da Prática Curativa aos Dispositivos de Promoção da Saúde". No passado, a prática clínica muitas vezes era descomprometida com o contexto social, focando apenas no indivíduo e em suas questões internas. Isso refletia uma abordagem mais individualista, na qual o objetivo principal era tratar os problemas psicológicos do paciente sem considerar os fatores sociais, culturais e políticos que poderiam influenciar sua saúde mental. No entanto, ao longo do tempo, houve uma mudança de paradigma na psicologia clínica, levando a uma compreensão mais ampla e contextualizada da saúde mental. Atualmente, reconhece-se que os indivíduos são influenciados por diversos aspectos sociais, como família, comunidade, cultura e estrutura social. Portanto, a prática clínica contemporânea busca considerar esses fatores externos e promover uma abordagem mais integrada, que leve em conta o contexto social em que o indivíduo está inserido. Essa mudança de perspectiva reflete uma compreensão mais abrangente da saúde mental, reconhecendo que os problemas psicológicos não são apenas individuais, mas também estão relacionados a fatores sociais e estruturais. Dessa forma, a psicologia clínica busca não apenas tratar os sintomas e problemas individuais, mas também promover a saúde mental de forma mais ampla, considerando o contexto social em que o paciente está inserido.
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