Um dos fatores que ajudaram os africanos a se revoltarem contra o colonialismo foi a queda do mito de superioridade e invencibilidade “branca” após a Segunda Guerra Mundial. No caso de Portugal, você pode ler o fim do imaginário de superioridade branca nas palavras do líder revolucionário de Moçambique Samora Machel: Eles dizem que nós somos uma raça inferior e atrasada, com costumes primitivos, um povo ignorante que deve ser educado pela raça superior e avançada, cheia de bons costumes e de sabedoria. A constituição portuguesa diz expressamente que a essência da nação portuguesa é “instruir” os “bárbaros”, que somos nós. Eles repetem continuamente este argumento, muito embora toda a gente veja que em Portugal há mais de 40% de analfabetos, que a miséria dos camponeses e do povo português é enorme, que o seu obscurantismo não é inferior ao nosso e possuem tantas ou maiores superstições do que nós, embora diferentes (MACHEL, 2010).
Sobre o colonialismo português na África, assinale a alternativa CORRETA:
A) Apresentava um dos sistemas mais violentos e desiguais, não construíram linhas férreas, estradas, nem instalações de grande porte. A economia das colônias portuguesas era basicamente comercial.
B) A Companhia da União Fabril mantinha o monopólio da produção industrial e administrava as colônias com extrema violência, seguindo o modelo ditatorial de Salazar.
C) Antes um dos sistemas coloniais mais abertos para a miscigenação e interação dos povos, as colônias portuguesas viram endurecer as regras de controle com a ascensão de grupos conservadores desde 1926.
D) O analfabetismo entre os portugueses era recorrente, mesmo assim os brancos gozavam do estatuto de civilizados e os africanos precisavam educar-se. As colônias apresentavam grandes construções, sobretudo de linha férrea.
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