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A viabilidade de formas não pecuniárias de reparação de danos extrapatrimoniais é uma questão relevante no campo do Direito. Enquanto a compensação...

A viabilidade de formas não pecuniárias de reparação de danos extrapatrimoniais é uma questão relevante no campo do Direito. Enquanto a compensação financeira é a forma mais comum de reparação, existem situações em que outras modalidades de reparação podem ser consideradas adequadas e viáveis. A reparação não pecuniária de danos extrapatrimoniais consiste na busca de alternativas à indenização financeira, com o objetivo de promover a restauração ou compensação do dano sofrido, sem envolver necessariamente a transferência de valor monetário. Essas formas de reparação têm como finalidade principal atender às necessidades da vítima e garantir uma resposta satisfatória diante do prejuízo moral experimentado. Dentre as formas não pecuniárias de reparação de danos extrapatrimoniais, podemos citar algumas modalidades comuns: Retratação pública: Consiste na exigência de retratação por parte do ofensor, por meio de um pedido de desculpas público ou divulgação de informações corretivas. Essa forma de reparação busca restaurar a imagem e a dignidade da vítima perante a sociedade. Medidas de natureza educativa: Podem incluir ações que visam conscientizar a comunidade ou o público em geral sobre determinado tema, como palestras, campanhas educativas, criação de material informativo, entre outros. Essas medidas têm o propósito de prevenir a ocorrência de danos similares no futuro e promover a conscientização social. Trabalhos comunitários ou voluntariado: A realização de atividades de cunho social, como trabalhos comunitários ou serviços voluntários, pode ser considerada como uma forma de reparação não pecuniária. Essas ações permitem que a pessoa responsável pelo dano contribua positivamente para a comunidade ou para a vítima, auxiliando na recuperação do dano moral causado. Determinações judiciais específicas: Em certos casos, o Judiciário pode determinar medidas específicas para reparar o dano extrapatrimonial. Por exemplo, a exigência de publicação de sentença em jornais de grande circulação.


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A viabilidade de formas não pecuniárias de reparação de danos extrapatrimoniais é uma questão relevante no campo do Direito. Enquanto a compensação financeira é a forma mais comum de reparação, existem situações em que outras modalidades de reparação podem ser consideradas adequadas e viáveis. Algumas formas não pecuniárias de reparação de danos extrapatrimoniais incluem: 1. Retratação pública: Consiste na exigência de retratação por parte do ofensor, por meio de um pedido de desculpas público ou divulgação de informações corretivas. Essa forma de reparação busca restaurar a imagem e a dignidade da vítima perante a sociedade. 2. Medidas de natureza educativa: Podem incluir ações que visam conscientizar a comunidade ou o público em geral sobre determinado tema, como palestras, campanhas educativas, criação de material informativo, entre outros. Essas medidas têm o propósito de prevenir a ocorrência de danos similares no futuro e promover a conscientização social. 3. Trabalhos comunitários ou voluntariado: A realização de atividades de cunho social, como trabalhos comunitários ou serviços voluntários, pode ser considerada como uma forma de reparação não pecuniária. Essas ações permitem que a pessoa responsável pelo dano contribua positivamente para a comunidade ou para a vítima, auxiliando na recuperação do dano moral causado. 4. Determinações judiciais específicas: Em certos casos, o Judiciário pode determinar medidas específicas para reparar o dano extrapatrimonial. Por exemplo, a exigência de publicação de sentença em jornais de grande circulação. É importante ressaltar que a escolha da forma de reparação adequada dependerá das circunstâncias do caso e da análise do juiz responsável.

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