A relação entre o tabaco e o câncer de pulmão é bem estabelecida. O fumo é responsável por cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão, e os fumantes têm um risco de desenvolver a doença de 12 a 15 vezes maior do que os não fumantes. Isso ocorre porque o tabaco contém mais de 70 carcinógenos, substâncias que podem causar câncer. Esses carcinógenos danificam os tecidos dos pulmões, tornando-se uma causa importante de morte por câncer de pulmão. Alguns dos compostos carcinogênicos presentes no tabaco incluem os PAH (hidrocarbonetos aromáticos policíclicos), como o benzo[a]pireno, e as nitrosaminas específicas do tabaco, como a NNK e a NNN. A exposição crônica ao fumo do tabaco leva ao dano no DNA, resultando em alterações nos genes envolvidos no controle do crescimento celular e, eventualmente, no desenvolvimento de neoplasias. Os cigarros eletrônicos apresentam menor concentração de poluentes e substâncias nocivas em comparação com os cigarros convencionais, mas seu potencial efeito prejudicial está relacionado à composição do líquido, à forma de uso e à variedade de aromas presentes nos produtos. É importante orientar os pacientes a não utilizar nenhum tipo de tabaco, cigarro eletrônico ou qualquer outra forma de fumo, a fim de preservar a saúde do sistema respiratório e oferecer medidas terapêuticas, como adesivos de nicotina e outros métodos, para ajudar a cessar o uso do tabaco.
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