Quais são as alterações bioquímicas que ocorrem no encéfalo idoso?

No encéfalo de pessoas idosas, ocorrem algumas alterações bioquímicas naturais devido ao envelhecimento. Algumas dessas alterações incluem: 1. Redução do número de neurônios: Com o passar dos anos, ocorre uma diminuição gradual no número de neurônios no encéfalo, especialmente em áreas como o córtex cerebral e o hipocampo. 2. Acúmulo de proteínas anormais: Em algumas condições relacionadas ao envelhecimento, como a doença de Alzheimer, ocorre o acúmulo de proteínas anormais, como a beta-amiloide e a tau, que podem levar à formação de placas e emaranhados neurofibrilares. 3. Diminuição dos neurotransmissores: Alguns neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina, podem apresentar uma diminuição na sua produção e liberação no encéfalo de pessoas idosas. Isso pode estar relacionado a alterações na função cognitiva e no humor. 4. Aumento do estresse oxidativo: Com o envelhecimento, ocorre um aumento do estresse oxidativo no encéfalo, o que pode levar ao dano celular e contribuir para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. É importante ressaltar que essas alterações são parte natural do processo de envelhecimento e nem todas as pessoas idosas apresentarão os mesmos graus de alterações bioquímicas. Além disso, outros fatores, como estilo de vida e histórico médico, também podem influenciar nas alterações bioquímicas do encéfalo.

Com o envelhecimento ocorrem modificações morfofisiológicas, como a diminuição de neurônios corticais e do volume do núcleo dos neurônios, o que provoca patologias, como a perda de memória, o mal de Alzheimer e outras demências.