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Las conclusiones a las que llega el autor son: En primer lugar, hay una proliferación de discursos, desde finales del siglo XVIII, que han apuntad...

Las conclusiones a las que llega el autor son:

En primer lugar, hay una proliferación de discursos, desde finales del siglo XVIII, que han apuntado a acuñar las categorías de normal-anormal. Estos discursos son heredados, fundamentalmente, del campo de la medicina y la psiquiatría.
En segundo lugar, estos discursos han encontrado su aval en la confluencia de otros, como el jurídico, para hacerlos mucho más robustos y capaces de ser más convenientes, de manera que se encuentre contradicción a su interior y que varias disciplinas converjan en las mismas afirmaciones, naturalizándolo.
En tercer lugar, es necesario la presencia de instituciones que le den su aval, de manera que lo hagan circular, pero que, fundamentalmente, le den su “tarjeta de presentación” ante la sociedad. Sin la presencia de instituciones respetables, aparatos ideológicos como los llamaba Althusser, para producir y reproducir estos discursos, para hacer los sutiles giros lingüísticos que se requieren para “humanizarlos”, los discursos no tendrían el efecto que tienen.
En cuarto lugar, los discursos se constituyen en el guión que sirve de base para la puesta en escena de las prácticas que le “dan vida”. Las prácticas se apoyan en lo discursivo, encarnándose en lo cotidiano, en una red de interrelaciones que pasan por el cuerpo. Los mecanismo de control que buscan el disciplinamiento del cuerpo son esos discursos que existen en las prácticas.
Por último, es primordial recordar que todo esto se da en un contexto: el capitalismo. Éste determina formas de relación donde todo puede ser potencialmente capitalizable. Las prácticas al interior de este sistema económico se dan a partir de la mercantilización de todo, desde el cuerpo hasta aquello que es objeto de estigmatización. Las profesiones que viven de lo anormal proliferan, como proliferan las clasificaciones que multiplican las patologías que, a su vez, devienen en nuevos objetos de estudio de la ciencia y nuevos objetos de venta para el capitalismo.

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TP2 SOENF1
10 pág.

Pedagogia Universidad Nacional de MisionesUniversidad Nacional de Misiones

Respostas

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As conclusões às quais o autor chega são as seguintes: 1) Há uma proliferação de discursos desde o final do século XVIII que têm como objetivo estabelecer as categorias de normal-anormal. Esses discursos são principalmente herdados do campo da medicina e da psiquiatria. 2) Esses discursos encontraram apoio na convergência de outros, como o jurídico, para torná-los mais robustos e convenientes, de forma a encontrar contradições internas e fazer com que várias disciplinas converjam nas mesmas afirmações, naturalizando-as. 3) É necessário que haja a presença de instituições que validem esses discursos, para que eles circulem e tenham sua "carta de apresentação" perante a sociedade. Sem a presença de instituições respeitáveis, como os chamados aparelhos ideológicos por Althusser, para produzir e reproduzir esses discursos, para fazer os sutis giros linguísticos necessários para "humanizá-los", os discursos não teriam o efeito que têm. 4) Os discursos constituem o roteiro que serve de base para a encenação das práticas que lhes dão vida. As práticas se apoiam no discurso, encarnando-se no cotidiano, em uma rede de inter-relações que passam pelo corpo. Os mecanismos de controle que buscam disciplinar o corpo são esses discursos presentes nas práticas. 5) Por fim, é fundamental lembrar que tudo isso ocorre em um contexto: o capitalismo. Esse sistema determina formas de relação em que tudo pode ser potencialmente capitalizado. As práticas dentro desse sistema econômico ocorrem a partir da mercantilização de tudo, desde o corpo até aquilo que é objeto de estigmatização. As profissões que vivem do anormal proliferam, assim como as classificações que multiplicam as patologias, que por sua vez se tornam novos objetos de estudo da ciência e novos objetos de venda para o capitalismo.

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