Seguindo os princípios da integralidade a ação do Estado deixa de ser criminalizadora adota uma postura preventiva. A que resultados podemos chegar...

Com a mudança de postura do Estado, adotando uma abordagem preventiva em vez de criminalizadora, podemos alcançar os seguintes resultados: 1. Evitar, muitas vezes, que o crime ocorra: Ao investir em políticas de prevenção, como educação, inclusão social e programas de combate à pobreza, é possível reduzir os fatores de risco que levam ao crime, diminuindo sua ocorrência. 2. Afastamento das forças de segurança da população: Com uma abordagem preventiva, as forças de segurança podem se concentrar em ações de prevenção, como patrulhamento comunitário, programas de mediação de conflitos e fortalecimento dos laços entre a polícia e a comunidade, promovendo uma maior confiança e colaboração. 3. Extensão do mandato policial: Com a mudança de postura, a atuação da polícia não se limita apenas à repressão do crime, mas também engloba ações de prevenção, como investigações de inteligência, monitoramento de áreas de risco e identificação de potenciais ameaças. 4. Atendimento mais repressivo: Embora a mudança de postura seja voltada para a prevenção, isso não significa que a repressão ao crime seja negligenciada. A abordagem preventiva pode ser complementada por ações repressivas quando necessário, visando a punição dos infratores e a manutenção da ordem pública. 5. Manutenção do combate profissional ao crime: A mudança de postura não implica em abandonar o combate ao crime de forma profissional e eficiente. Pelo contrário, busca-se uma atuação mais estratégica e integrada, com o uso de tecnologias, capacitação dos agentes de segurança e cooperação entre diferentes órgãos, visando uma resposta mais eficaz ao crime. É importante ressaltar que a abordagem preventiva não exclui a necessidade de uma atuação repressiva quando necessário, mas busca priorizar a prevenção como forma de reduzir a incidência de crimes e promover a segurança da população.