Na sociedade em que vivemos, temos a predominância da linguagem oral e, na impossibilidade desta comunicação, por exemplo, devido à deficiência auditiva ou surdez, necessitamos de adaptações capazes de integrar essas pessoas ao convívio social. Esse cenário se repete em todos os âmbitos da vida das pessoas com deficiência auditiva ou surdas, incluindo o ambiente na Atenção Primária à Saúde (APS). Dessa forma, a partir da relação que existe entre a perda auditiva - o processo de comunicação – e as necessidade em saúde destas pessoas, está correta a sentença que diz que:
CURTE!
A língua de sinais pode ser útil na comunicação do usuário com deficiência auditiva ou surdo na APS desde que mantenha os elementos da comunicação entre emissor e receptor. São elementos básicos do processo de comunicação: a mensagem (o que se fala), quem fala (o emissor), para quem o emissor fala (o receptor), sobre o que se fala (o referente), o meio pelo qual a mensagem é transmitida (o canal) e o conjunto de sons utilizados para passar a mensagem (o código). Da mesma forma, pode-se adequar esse processo à comunicação com sinais manuais. As pessoas que se comunicam com a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), utilizam este código para passar a mensagem por meio dos movimentos das mãos, braços e expressões faciais. O emissor pensa no que quer sinalizar (referente) e comanda os movimentos que serão visualizados (canal) e interpretados pelo receptor. Os seis elementos estão presentes e o processo de comunicação se dá por meio das etapas do emissor e do receptor. A quebra da comunicação pode ocorrer pelo comprometimento de qualquer uma dessas etapas, como, por exemplo, quando o emissor ou o receptor não conhecem a língua de sinais.
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Introdução ao Processamento Discreto de Sinais
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