A denominação comum Inconfidência segreda diferenças substantivas: em Minas, tratou-se de uma conspiração abortada, protagonizada por pessoas cuja...

A denominação comum Inconfidência segreda diferenças substantivas: em Minas, tratou-se de uma conspiração abortada, protagonizada por pessoas cujas origens se circunscreviam às elites; [...] enquanto em solo soteropolitano assistiu-se à gestação de um projeto de revolução que articulava de modo fluido e, ainda hoje, difícil de precisar, as elites locais e indivíduos egressos da escravidão ou que ainda se encontravam no estado de cativos. VILLALTA, Luiz Carlos. Liberdades imaginárias. In: NOVAES, Adauto (Org.). O avesso da liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 319-341, pág. 319. Nesse texto de Villalta, podemos observar algumas diferenças entre os movimentos emancipacionistas de Minas Gerais em 1789 e em Salvador em 1798. Assinale a alternativa que concorda com as afirmações contidas no Texto.

Questão 10

Resposta

a.

O fato que diferenciava os dois movimentos era o de que os inconfidentes de Minas pretendiam instalar uma República, e os conspiradores baianos queriam uma transição monárquica par a independência.

b.

As ações dos movimentos emancipacionistas diferem nas suas práticas políticas, em Minas havia uma proposta de negociação, já os baianos pretendiam uma ruptura total e por ação militar.

c.

Percebemos que o movimento mineiro era mais elitista, e os revoltosos baianos formavam um arco mais amplo nas camadas sociais, desde a elite chegando até em cativos.

d.

Nos processos de emancipação do final do século XIX, verificamos uma simetria entre as propostas dos revoltosos de Minas e de Salvador.

e.

Nas revoltas observamos a disparidade das intenções dos grupos revoltosos, em Minas mais interessados em romper com Portugal e em Salvador querendo uma condição de reino unido à Portugal