No caso apresentado, Maria da Penha e Maria Paula podem buscar o reconhecimento da dupla maternidade através do ajuizamento de uma ação de reconhecimento de maternidade. Embora a inseminação artificial caseira não tenha uma regulamentação específica sobre filiação, a jurisprudência tem reconhecido a possibilidade de estabelecer o vínculo socioafetivo existente nesses casos. É importante ressaltar que, devido à presunção de maternidade para quem gera a criança, o cartório registrou apenas Maria Paula como mãe, sendo necessário um mandado judicial para o registro da outra mãe. Vale destacar que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda não se manifestou sobre esse caso específico, mas existem jurisprudências favoráveis ao reconhecimento da dupla maternidade.
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