A preocupação mencionada é válida. A realização de compressões torácicas contínuas sem ventilação pode ser menos eficaz do que a RCP convencional, que inclui compressões e ventilações. Isso ocorre porque, à medida que a parada cardíaca se prolonga, o conteúdo arterial de oxigênio diminui. No entanto, evidências mostram que pacientes em parada cardíaca que receberam RCP com compressões contínuas durante um curto período de tempo (zero a 15 minutos após o colapso) tiveram uma taxa de sobrevivência maior, com uma evolução neurológica favorável, em comparação com aqueles que não receberam nenhuma manobra de ressuscitação. Para paradas cardíacas prolongadas (mais de 15 minutos), a realização da RCP convencional, com compressões e ventilações, apresentou uma taxa significativamente maior de sobrevivência com resultado neurológico favorável, em comparação com a RCP apenas com compressões ou sem nenhuma RCP. Portanto, em paradas cardíacas prolongadas de origem cardíaca, a RCP convencional demonstrou ter benefícios adicionais em comparação com a RCP apenas com compressões.
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Habilidades Clínicas e Atitudes Médicas II
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