No estudo de caso em questão, iremos abordar sobre as relações Internacionais que estão presentes na mediação de conflitos internacionais. Organiza...

No estudo de caso em questão, iremos abordar sobre as relações Internacionais que estão presentes na mediação de conflitos internacionais. Organização das Nações Unidas foi fundada em 1945 em um mundo que se recuperava da Segunda Guerra Mundial. Na época, a paz e o desenvolvimento foram destacados como fundamentos para o trabalho da organização. Promover a paz e a segurança mundial, impulsionar práticas pró direitos humanos, prover ajuda humanitária em casos de fome, conflitos armados e tragédias naturais, eram muitos de seus objetivos. Ao falarmos sobre conflitos, podemos afirmar que a mediação é um processo por meio do qual uma terceira parte auxilia duas ou mais, com seu consentimento, a prevenir, gerir e resolver um conflito, ajudando-as a desenvolver acordos mutuamente aceitáveis. Essa tarefa frequentemente requer participação nos níveis local, nacional, regional e internacional de comunidades, da sociedade civil, dos governos, de organizações regionais e sub-regionais e outras instituições internacionais. A premissa em que se baseia a mediação é de que, no ambiente correto, as partes do conflito podem melhorar suas relações e caminhar em direção à cooperação. Como o processo de mediação nunca é linear, e nem todos os elementos podem ser totalmente controlados, as estratégias precisam ser flexíveis para responder às mudanças de contexto. Diante do exposto a ONU mostra-se como importante ferramenta para mediação de conflitos mundiais. Não obstante as críticas atribuídas à ela em mais de cinquenta anos de existência, principalmente no que concerne ao funcionamento do Conselho de Segurança – que pelo sistema de veto fica à mercê dos interesses dos Membros Permanentes, e mesmo a flagrante violação dos preceitos contidos na Carta por alguns Estados, a ONU teve atuações importantes na prevenção e na solução de litígios internacionais, evitando que eles deflagraram em um conflito maior, além do fato de que os princípios enunciados em sua Carta estão indubitavelmente presentes na consciência dos Estados.