Para Marilena Chauí, a decisão sobre a maternidade é algo que só diz respeito à própria à mulher, de modo que ninguém poderá julgá-la e criminalizá...
Para Marilena Chauí, a decisão sobre a maternidade é algo que só diz respeito à própria à mulher, de modo que ninguém poderá julgá-la e criminalizá-la a partir de sua escolha, de ser ou não mãe. É necessária a compreensão por parte da sociedade entre mulher ser equivalente a mãe e mulher ser equivalente à pessoa, não necessariamente uma mulher deve ser mãe. Portanto, o aborto só é realizado devido ao desespero da mulher diante a gravidez. Por fim, conforme Elisabeth Badinter expõe em seu livro, o desejo à maternidade não constitui um sentimento inerente à condição de mulher, não é natural ou instintivo, mas sim algo que se adquire, conforme o contexto social. Dessa forma, é descontruída a ideia de que a mulher nasce para ser mãe e que é seu papel exercer tal função a qual foi “destinada”.
Parece que você está compartilhando um trecho de um texto sobre a visão de Marilena Chauí e Elisabeth Badinter em relação à maternidade. Se você tiver alguma pergunta específica sobre esse assunto, ficarei feliz em ajudar.
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