Em uma escola, localizada em um bairro da periferia de uma grande metrópole, uma adolescente do sétimo ano, com 13 anos de idade, apresentou uma fo...

Em uma escola, localizada em um bairro da periferia de uma grande metrópole, uma adolescente do sétimo ano, com 13 anos de idade, apresentou uma forte crise de ansiedade em sala de aula. A crise aconteceu logo após o retorno presencial das aulas, com a redução das taxas de pessoas contaminadas pela COVID-19. Os sintomas apresentados eram pela adolescente: taquicardia, sudorese, sensação de morte iminente. Imediatamente, duas outras garotas da mesma sala declararam ter os mesmos sintomas. A coordenação foi acionada pelo professor, que estava em sala no momento da crise, para atuar diante do ocorrido.

Considerando essa situação, pode-se afirmar que a condução mais adequada a ser tomada pela coordenação seria:


a. Esperar que a crise por contágio finde, pois dar atenção às jovens nessa circunstância poderia reforçar os comportamentos delas. A escola precisa agir de modo assertivo nesse momento. Ter o cuidado de separar as adolescentes é uma forma de cortar o efeito de contágio. Escutá-las, assim que se acalmassem com o apoio de quem estivesse com elas, é legitimar o fato de que há um sofrimento a ser escutado.
b. Levar as adolescentes para a sala da coordenação, chamar os pais/responsáveis com urgência e encaminhá-las para atendimento psicológico.
c. Retirar as adolescentes da sala de aula, colocando-as em espaços separados, para que o profissional da escola converse com cada uma delas.
d. Chamar rapidamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do SUS, pois se trata de uma emergência psiquiátrica.