O ácido fólico, também conhecido como vitamina B9, é encontrado em vegetais, fígado e frutas. Ele é armazenado nos alimentos na forma de poliglutamato e é absorvido no duodeno e no jejuno. A deficiência de vitamina B12 pode piorar a deficiência de ácido fólico, pois a vitamina B12 é necessária para ativar o ácido fólico. O folato é importante para a conversão de aminoácidos essenciais na formação do DNA. A anemia perniciosa é a principal causa da deficiência de vitamina B12 e está associada a doenças autoimunes, como a presença de anticorpos contra as células parietais. A deficiência de folato é geralmente causada por uma dieta com baixa ingestão dessa vitamina, mas também pode ocorrer em casos de aumento do consumo corporal, como na gravidez, lactação e prematuridade, além de doenças que causam maior renovação celular, como doenças onco-hematológicas malignas, anemias hemolíticas e doenças inflamatórias crônicas. Além disso, algumas drogas, como anticonvulsivantes, sulfassalazina e metotrexato, podem interferir no metabolismo do ácido fólico. O alcoolismo também pode levar à deficiência de folato. Os sintomas da deficiência de vitamina B12 incluem anemia de instalação lenta, icterícia, glossite e perda de peso. Já a deficiência de folato na gestante pode causar malformações no sistema nervoso do feto, como anencefalia, espinha bífida e encefalocele. O diagnóstico da deficiência de vitamina B12 é feito através de exames laboratoriais que mostram anemia macrocítica, aumento de VCM, reticulócitos baixos, além de outros parâmetros como dosagem de DHL, bilirrubina indireta, dosagem de B12 e/ou folato e ácido metilmalônico. O tratamento consiste na reposição das vitaminas, sendo que a reposição de ácido fólico e B12 é geralmente feita por via oral ou parenteral, dependendo da gravidade do caso.
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