A crítica de Piero Sraffa ao modelo de competição perfeita se baseia em alguns pontos principais: 1) Ausência de uma medida objetiva de valor: Sraffa argumenta que o modelo de competição perfeita não fornece uma medida objetiva de valor, pois se baseia na suposição de que os preços são determinados pela oferta e demanda. No entanto, ele argumenta que os preços são determinados pela relação entre os custos de produção e a distribuição de renda. 2) Dependência da distribuição de renda: Sraffa destaca que o modelo de competição perfeita não leva em consideração a distribuição de renda entre os diferentes fatores de produção. Ele argumenta que a distribuição de renda afeta os preços e, portanto, não pode ser ignorada na análise econômica. 3) Inconsistência com a realidade: Sraffa argumenta que o modelo de competição perfeita é inconsistente com a realidade econômica, pois não leva em consideração a existência de monopólios, oligopólios e outras formas de poder de mercado. Ele defende a necessidade de modelos mais realistas que levem em conta essas características do mercado. Esses são alguns dos pontos principais da crítica de Sraffa ao modelo de competição perfeita.
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