A personalidade jurídica adquirida pela sociedade simples ou empresária ao se registrar no órgão competente traz algumas consequências importantes. A principal delas é que a sociedade passa a ter uma personalidade jurídica própria, separada da dos seus sócios. Isso significa que a sociedade pode adquirir direitos e deveres, contrair obrigações, participar de contratos, processar e ser processada judicialmente, entre outras ações, em seu próprio nome. Essa separação de personalidades traz segurança para os sócios, pois suas responsabilidades ficam limitadas ao valor de suas quotas ou ações na sociedade. Dessa forma, os bens pessoais dos sócios não podem ser diretamente atingidos em caso de dívidas ou processos judiciais da sociedade. É importante ressaltar que essa separação de personalidades não é absoluta, e existem situações em que os sócios podem ser responsabilizados pessoalmente, como em casos de fraudes, abuso de poder, desvio de finalidade, entre outros. No entanto, em geral, a personalidade jurídica da sociedade proporciona uma proteção aos sócios, garantindo a continuidade dos negócios e estimulando o empreendedorismo.
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