Claro! Vou descrever brevemente os mecanismos imunopatológicos envolvidos na rejeição aos transplantes nas três fases: hiperaguda, aguda e crônica. 1. Rejeição hiperaguda: ocorre logo após o transplante, geralmente minutos ou horas após a cirurgia. É causada pela presença de anticorpos pré-formados no receptor, que reconhecem antígenos do doador. Esses anticorpos ativam o sistema complemento, levando à destruição rápida do enxerto. 2. Rejeição aguda: ocorre nos primeiros dias ou semanas após o transplante. É mediada principalmente por células T, que reconhecem antígenos do doador como estranhos e desencadeiam uma resposta imune. As células T ativadas infiltram o enxerto e causam danos diretos às células do tecido transplantado. 3. Rejeição crônica: ocorre meses ou anos após o transplante. É caracterizada por uma resposta imune de baixa intensidade e contínua contra o enxerto. Acredita-se que a rejeição crônica seja causada por uma combinação de fatores, incluindo resposta imune adaptativa e resposta inflamatória crônica. Com o tempo, ocorre fibrose e perda progressiva da função do enxerto. É importante ressaltar que essas são apenas descrições gerais dos mecanismos envolvidos na rejeição aos transplantes. Cada caso pode apresentar particularidades e variações.
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Microbiologia e Imunologia I
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