O processo embriológico de formação da genitália interna e externa é complexo e envolve diferentes etapas. Durante o desenvolvimento embrionário, a genitália começa a se formar a partir da sexta semana de gestação. Inicialmente, tanto em embriões masculinos quanto femininos, há a formação de estruturas chamadas de cristas genitais. Essas cristas se desenvolvem ao redor do tubérculo genital, que é uma estrutura presente na região genital do embrião. No caso dos embriões masculinos, a partir da oitava semana, ocorre a diferenciação dos órgãos genitais. O tubérculo genital se desenvolve e se alonga, formando o falo. As cristas genitais se fundem e formam o escroto, que abriga os testículos. Além disso, ocorre a formação do ducto deferente, vesículas seminais, próstata e uretra masculina. Nos embriões femininos, o tubérculo genital também se desenvolve, mas não se alonga tanto quanto nos embriões masculinos. As cristas genitais não se fundem completamente, formando os lábios maiores e menores da vulva. O ducto paramesonéfrico se desenvolve e forma as tubas uterinas, o útero e a porção superior da vagina. O ducto mesonéfrico regredirá, não participando da formação da genitália feminina. É importante ressaltar que esse é um resumo simplificado do processo embriológico de formação da genitália interna e externa. Existem muitos detalhes e eventos específicos que ocorrem durante esse processo.
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