Origem
Considera-se o Cilindro de Ciro, rei da Pérsia, como o primeiro documento que garantiu os direitos de um povo. Neste documento, Ciro restabe...
Origem Considera-se o Cilindro de Ciro, rei da Pérsia, como o primeiro documento que garantiu os direitos de um povo. Neste documento, Ciro restabelece do culto aos deuses, e libertou e deixou partir as pessoas que haviam sido escravizadas. Por sua vez, os romanos incorporaram ao seu Direito a noção de leis universais, pois estas deveriam ser obedecidas em todo Império, não somente em Roma. Mais tarde, o cristianismo traria a concepção que os seres humanos são iguais e, por isso, que não deveria existir escravidão, por exemplo. Na Idade Média, os nobres ingleses se revoltaram contra o abuso de poder cometido pelo rei João. Assim, redataram uma série de leis que serviam contra o poder real, conhecida como Carta Magna (1215), que reivindicava o poder da nobreza frente ao do rei. No entanto, foi somente com as ideias iluministas que a ideia de direitos válidos para todos os seres humanos, seja qual fosse sua origem, ganhou força. A Declaração de Independência dos Estados Unidos foi o primeiro documento oficial a incorporar esta ideia. Em seguida, a Revolução Francesa lança a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, onde se afirma que os direitos são para todos e não somente para uns poucos privilegiados. Em 24 de outubro de 1945, ao fim da Segunda Guerra Mundial, as Nações Unidas lançaram um documento formal para salvaguardar os direitos das gerações futuras. O objetivo principal era evitar a repetição dos fatos ocorridos no conflito tais quais a perda de direitos fundamentais por parte de judeus, homossexuais, comunistas, ciganos, etc., que resultaram em matança desses grupos nos campos de concentração. O primeiro esboço da declaração foi apresentado na Assembleia Geral da ONU em 1946 e repassado à Comissão de Direitos Humanos a fim
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