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Sim, é importante solicitar novos exames para concluir o diagnóstico. No caso apresentado, os primeiros exames já indicaram alguns resultados alterados, como anemia, leucocitose e plaquetopenia. No entanto, esses resultados não são suficientes para confirmar o diagnóstico de Leucemia Mieloide Crônica (LMC). Portanto, é necessário realizar outros exames, como a detecção do gene híbrido BCR-ABL no cromossomo 22, que é característico da LMC. Analisando os exames do paciente L.D.S, os resultados hematológicos mais importantes para o diagnóstico de LMC são a presença de leucocitose com predominância de neutrófilos maduros, basófilos aumentados e plaquetopenia. Além disso, a detecção do gene híbrido BCR-ABL no cromossomo 22 é um achado característico da LMC. As principais características genéticas moleculares da LMC são a presença do gene híbrido BCR-ABL, resultante de uma translocação entre os cromossomos 9 e 22. Essa translocação é conhecida como o cromossomo Philadelphia (Ph). A presença do gene BCR-ABL leva à produção excessiva de uma proteína chamada tirosinoquinase, que estimula o crescimento descontrolado das células mieloides. Hematologicamente, a LMC é caracterizada por uma fase crônica, na qual há um aumento progressivo do número de células mieloides imaturas na medula óssea e no sangue periférico. Com o tempo, a doença pode progredir para fases mais avançadas, como a fase acelerada e a fase blástica, nas quais há um aumento do número de células imaturas e indiferenciadas, podendo se transformar em uma leucemia aguda.
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