L.D.S., 50 anos, masculino, queixando-se de fraqueza, febre, aumento do abdome e perda de peso há mais ou menos um mês. Após a avaliação física, foram coletados os primeiros exames e observou-se os seguintes resultados: Hb – 10g/dL (VR: 14 a 17,4 g/dL); Ht = 32% (VR: 42 a 52%); Eosinófilos = 4% (VR: 0-3%); Basófilos = 5% (VR: 0-1%); Monócitos = 2%; Linfócitos = 2%; Neutrófilos = 55% (VR: 45 a 75%); Plaquetas = 50.000/mm³ (VR: 140.000 a 400.000/mm³). *VR = valor de referência
O médico solicitou novos exames e, na avaliação do sangue periférico, foi observado: anemia (Hb = 9,9 g/dL; Ht = 31%) e leucocitose definida pela presença predominante de neutrófilos maduros (54%), além de basófilos (5%). Plaquetas mantiveram-se em 50.000/mmm³ e foi detectado o gene híbrido BCR-ABL no cromossomo 22. Assim, o diagnóstico confirmado foi de Leucemia Mielóide Crônica (LMC) em fase crônica.
Fonte: RODRIGUES, A. B.; OLIVEIRA, P. O. Casos clínicos em oncologia. 1. Ed. São Paulo: Iátria, 2013.
Crie uma conta e ajude outras pessoas compartilhando seu conhecimento!
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar