Quais os excipientes podem ser adicionados à essa forma farmacêutica? Para que servem?

Os excipientes são substâncias adicionadas a uma forma farmacêutica para auxiliar na sua fabricação, estabilidade, administração e aceitação pelo paciente. Alguns exemplos de excipientes comuns incluem: 1. Agentes de compactação: como amido, celulose microcristalina e lactose, que ajudam a comprimir os ingredientes ativos em comprimidos. 2. Lubrificantes: como estearato de magnésio e talco, que reduzem o atrito entre as partículas e facilitam a liberação dos comprimidos da matriz. 3. Desintegrantes: como croscarmelose sódica e crospovidona, que ajudam os comprimidos a se desintegrarem rapidamente quando em contato com líquidos. 4. Agentes de revestimento: como polímeros e ceras, que conferem proteção ao comprimido, melhoram a aparência e facilitam a deglutição. 5. Solventes: como água, álcool e glicerina, utilizados em formulações líquidas para dissolver os ingredientes ativos. 6. Antioxidantes e conservantes: como vitamina E e benzoato de sódio, que ajudam a preservar a estabilidade e a qualidade do produto. 7. Edulcorantes e flavorizantes: como sacarina e essências, que melhoram o sabor e a palatabilidade de medicamentos líquidos ou mastigáveis. Esses são apenas alguns exemplos de excipientes e suas funções. É importante ressaltar que a escolha dos excipientes depende da forma farmacêutica, do princípio ativo e das características desejadas para o medicamento.