A etiologia das leucemias é multifatorial e ainda não é completamente compreendida. No entanto, sabe-se que existem fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da doença, como exposição a radiação ionizante, certos produtos químicos, como o benzeno, e certas condições genéticas, como a síndrome de Down. A instalação do processo leucêmico ocorre quando há uma alteração genética nas células-tronco hematopoiéticas da medula óssea, levando à produção descontrolada de células sanguíneas imaturas. Essas células anormais, chamadas de blastos, se acumulam na medula óssea e interferem na produção normal de células sanguíneas saudáveis. O papel dos oncogenes e dos genes supressores tumorais é fundamental nesse processo. Os oncogenes são genes que, quando ativados por mutações, podem promover o crescimento e a divisão celular descontrolada. Já os genes supressores tumorais são responsáveis por regular o crescimento celular e impedir a formação de tumores. Mutações em oncogenes e genes supressores tumorais podem levar à desregulação do ciclo celular e contribuir para o desenvolvimento das leucemias. É importante ressaltar que existem diferentes tipos de leucemias, cada uma com características específicas em relação à etiologia e aos genes envolvidos. O tratamento das leucemias envolve quimioterapia, radioterapia, terapia alvo e, em alguns casos, transplante de medula óssea.
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