Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disciplina: Hematologia e Citologia Clínica Prof. responsável: Prof. Dr. Fábio Haach Téo Lessandra Aparecida de Aquino RA-20211540 Lista de exercícios 3 1) Com relação aos leucócitos e ao leucograma, julgue as assertivas abaixo em "verdadeiras" (V) ou "falsas" (F). a) (V) Os leucócitos podem ser classificados de acordo com três critérios principais: presença de grânulos no citoplasma, formato do núcleo e função. b) (F) Utilizando-se o como critério o formato do núcleo, os leucócitos podem ser classificados em polimorfonucleares (monócito e linfócito) e mononucleares (neutrófilo, eosinófilo e basófilo). c) (V) Utilizando-se como critério a presença de grânulos no citoplasma, os leucócitos podem ser divididos em fagócitos (neutrófilos, eosinófilo, basófilo e monócitos) e imunócitos (linfócitos). d) (F) Os leucócitos podem ser classificados em granulócitos (linfócitos e monócitos) e agranulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) com base na presença de grânulos citoplasmáticos. e) (V) Os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos, desempenham papéis vitais nas respostas imunológicas. f) (V) O leucograma analisa qualitativamente e quantitativamente os leucócitos, sendo dividido em duas partes: contagem total e contagem diferencial. g) (V) A contagem diferencial de leucócitos fornece como resultado a quantificação de cada tipo de glóbulo branco, tanto em termos absolutos (número de células por mm3) quanto em relação ao número total (porcentagem). h) (F) Com relação à quantificação diferencial dos glóbulos brancos, sabe-se que as alterações na contagem relativa não possuem significado clínico, sendo avaliadas apenas as modificações na contagem absoluta de cada tipo de leucócito para a confirmação diagnóstica de patologias. 2) Nomeie as alterações do leucograma descritas abaixo. a) aumento e diminuição, respectivamente, do número de leucócitos totais R: São chamados de leucocitose e leucopenia. b) aumento e diminuição, respectivamente, do número absoluto de linfócitos R: São chamados de linfocitose e linfopenia. c) aumento e diminuição, respectivamente, do número absoluto de monócitos R: São chamados de monocitose e monocitopenia. d) aumento e diminuição, respectivamente, do número absoluto de neutrófilos R: São chamados de neutrofilia e neutropenia. e) aumento e diminuição, respectivamente, do número absoluto de eosinófilos R: São chamados de eosinofilia e eosinopenia. f) aumento e diminuição, respectivamente, do número absoluto de basófilos R: São chamados de basofilia e basopenia. g) aumento e diminuição, respectivamente, da porcentagem de linfócitos em relação ao número total de leucócitos R: São chamados de linfocitose relativa e linfopenia relativa. h) aumento e diminuição, respectivamente, da porcentagem de neutrófilos em relação ao número total de leucócitos R: São chamados de respectivamente, de neutrofilia relativa e neutropenia relativa. 3) Nos leucogramas, as alterações denominadas "desvio a esquerda" e "desvio a direita" referem-se, respectivamente, a: a) um aumento da segmentação dos neutrófilos da circulação; um aumento do número de bastonetes e aparecimento de células imaturas da série granulocítica no sangue periférico. b) um aumento do número de bastonetes e aparecimento de células imaturas da série granulocítica no sangue periférico; um aumento da segmentação dos neutrófilos da circulação. c) uma diminuição do número de bastonetes e desaparecimento de células imaturas da série granulocítica da circulação; uma diminuição da segmentação dos neutrófilos do sangue periférico. d) uma diminuição da segmentação dos neutrófilos do sangue periférico; uma diminuição do número de bastonetes e desaparecimento de células imaturas da série granulocítica da circulação. e) um aumento do número de bastonetes e aparecimento de células imaturas da série granulocítica no sangue periférico; uma diminuição da segmentação dos neutrófilos da circulação. 4) Com base seus conhecimentos sobre as alterações no leucograma em processos infecciosos e inflamatórios, indique a alternativa correta. a) Nas doenças causadas por bactérias purulentas, espera-se que o hemograma do paciente apresente, durante a fase aguda, leucocitose causada por neutrofilia absoluta e desvio à esquerda sem escalonamento, além de eosinopenia absoluta. A normalização do número de eosinófilos e neutrófilos circulantes, além do desaparecimento do desvio a esquerda, são achados característicos da fase de convalescença. b) Nas doenças infecciosas virais, o leucograma geralmente aponta leucocitose decorrente de linfocitose absoluta. Entretanto, em algumas infecções virais graves, geralmente associadas a destruição de células do sistema imunológico, há linfopenia relativa associada a neutrofilia absoluta e desvio à esquerda. Tal quadro acarreta um pior prognóstico, uma vez que o linfócito é a célula responsável pela resposta imune contra vírus, sendo o neutrófilo de pouca utilidade nessa condição. c) As doenças bacterianas crônicas podem estar associadas a "monocitofilia" absoluta, ou seja, ao aumento do número absoluto de monócitos no sangue periférico. d) A neutrofilia está sempre associada à produção de novas células pela medula óssea, enquanto a neutropenia pode ser consequência do consumo excessivo de neutrófilos nos tecidos periféricos sem a devida resposta medular compensatória. e) A alteração conhecida como "tríade inflamatória" é observada em processos inflamatórios infecciosos e não infecciosos, sendo caracterizada por leucocitose decorrente de neutrofilia absoluta com desvio a esquerda acompanhada por basopenia absoluta e linfopenia relativa. 5) Indique uma doença relacionada a anomalia morfológica dos neutrófilos, assim como uma patologia decorrente de anomalia funcional desse tipo celular. Explique a fisiopatologia das doenças indicadas. R: Uma doença relacionada à anomalia morfológica dos neutrófilos é o Síndrome de Pelger-Huët. Essa síndrome é uma doença genética rara em que os neutrófilos apresentam um núcleo bilobulado ou em forma de bastão em vez do formato normal de três a cinco lobos. Essa anomalia não afeta a função dos neutrófilos e, portanto, os pacientes são, em geral, assintomáticos. A síndrome é diagnosticada através de um exame de sangue e não requer tratamento. Já uma patologia decorrente de anomalia funcional dos neutrófilos é um Síndrome de Chediak-Higashi. Essa síndrome é uma doença genética rara que afeta a função dos neutrófilos e outras células do sistema imunológico. Os neutrófilos dos pacientes com Síndrome de Chediak-Higashi apresentam uma anomalia funcional que resulta em fagocitose defeituosa. Essa falha na capacidade de fagocitose torna os pacientes mais resistentes a bactérias bacterianas e fúngicas. Além disso, os pacientes podem apresentar albinismo parcial, neuropatias e outras complicações. O Síndrome de Chediak- Higashi é causado por um gene LYST, que codifica uma proteína que é importante para a formação de sobreviventes de transporte em células. Sem essa proteína, as células, incluindo os neutrófilos, têm problemas na formação de bactérias que transportam enzimas e outras importantes para as funções celulares. Como resultado, os neutrófilos com essa anomalia funcional não conseguem se movimentar corretamente e fagocitar microrganismos, o que causa a suscetibilidade do paciente a hospitalização. 6) Cite uma condição patológica na qual ocorre: a) neutrofilia: Pode ocorrer em várias condições, como infecções bacterianas agudas, fisiológicas, queimaduras, infarto agudo do miocárdio, entre outras. b) neutropenia: Pode ser causada por várias condições, como comunidades virais, doenças autoimunes, deficiências nutricionais, quimioterapia, entre outras. c) eosinofilia: Pode ser causada por condições como alergias, parasitárias, doenças autoimunes, entre outras. d) eosinopenia:Geralmente é um achado inespecífico e pode ocorrer em várias condições, como estresse, uso de corticosteroides, entre outras. e) basofilia: Pode ocorrer em várias condições, como leucemia mieloide crônica, policitemia vera, doenças inflamatórias crônicas, entre outras. f) basopenia: Não é uma condição patológica comum, mas pode ocorrer em condições como anemia aplástica, hipertireoidismo, entre outras. g) monocitose: Pode ocorrer em várias condições, como tolerâncias bacterianas e virais crônicas, doenças autoimunes, entre outras. h) monocitopenia: Não é uma condição patológica comum, mas pode ocorrer em condições como anemia aplástica, tratamento com quimioterapia, entre outras. i) linfocitose: Pode ocorrer em várias condições, como tolerância viral, doenças autoimunes, leucemia linfocítica crônica, entre outras. j) linfopenia: Pode ser causada por várias condições, como comunidades virais, doenças autoimunes, tratamento com quimioterapia, entre outras. 7) Liste os principais achados clínicos e laboratoriais em pacientes com mieloma múltiplo. Explique como se dá o diagnóstico e o tratamento dessa patologia. R: O mieloma múltiplo é um câncer de células plasmáticas que se desenvolve na medula óssea. Os principais achados clínicos e laboratoriais em pacientes com mieloma múltiplo incluem: Dor óssea, principalmente nas costas, quadril e cabeça; Fraqueza, fadiga e cansaço; Anemia; Aumento dos níveis de proteínas monoclonais (M-proteína) no sangue e/ou na urina; Aumento dos níveis de cálcio no sangue; Insuficiência renal; Infecções recorrentes; Baixa contagem de células sanguíneas, como plaquetas e glóbulos brancos. O diagnóstico do mieloma múltiplo é baseado em uma combinação de achados clínicos, exames de imagem e resultados de exames laboratoriais. Alguns dos testes utilizados para diagnosticar o mieloma múltiplo incluem: Hemograma completo e bioquímica sanguínea; Dosagem da proteína monoclonal (M-proteína) no sangue e na urina; Testes de imagem, como radiografia, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM); Biópsia de medula óssea. O tratamento do mieloma múltiplo depende do estágio da doença, da idade e do estado geral de saúde do paciente. As opções de tratamento podem incluir: Quimioterapia; Radioterapia; Transplante de células-tronco; Terapia alvo, que visa as células cancerosas específicas; Tratamento de suporte, como transfusões de sangue e adição de nutrientes. O tratamento do mieloma múltiplo é muitas vezes um processo longo e complexo que pode exigir uma combinação de diferentes terapias. É importante que o paciente seja acompanhado regularmente por um hematologista/oncologista especializado para monitorar a resposta ao tratamento e fazer ajustes quando necessário. 8) Explique a etiologia das leucemias e como se dá instalação do processo leucêmico, destacando o papel dos oncogenes e dos genes supressores tumorais. R: As leucemias são um grupo de doenças malignas do sangue e da medula óssea que ocorrem devido a alterações genéticas nas células hematopoiéticas (células progenitoras das células do sangue). A etiologia exata das leucemias não é completamente compreendida, mas sabe-se que fatores genéticos e ambientais podem ter um papel importante. As células leucêmicas geralmente estão conectadas em genes que regulam o crescimento avançado e celular, incluindo oncogenes e genes supressores tumorais. Oncogenes são genes que promovem a antecipação celular e são ativados por migrantes que ocorrem em resposta a agentes mutagênicos, como radiação ou produtos químicos tóxicos. Por outro lado, os genes supressores tumorais são responsáveis por inibir o crescimento celular e são desativados por veterinários. A instalação do processo leucêmico começa quando uma célula progenitora hematopoiética adquire um ou mais genes que regulam o crescimento e o celular estrangeiro. Essas possibilidades levam a uma perda da capacidade de diferenciação e uma descontrolada diferenciada, gerada na produção de células imaturas e anormais que se acumulam na medula óssea e no sangue. A progressão da leucemia depende do tipo de célula envolvida e das enfermeiras presentes. Em algumas leucemias, como a leucemia mieloide aguda (LMA), ocorre uma mutação em células progenitoras mieloides, que se transformam em células anormais que não podem se diferenciar em células maduras normais. Já na leucemia linfocítica crônica (LLC), ocorrem em células linfoides B maduras, que se tornam anormais e proliferam de forma descontrolada. Em resumo, a etiologia das leucemias envolve experimentos genéticos que ocorreram os genes que regulam o crescimento e as experiências celulares, levando à produção de células anormais que se acumulam na medula óssea e no sangue. O papel dos oncogenes e dos genes supressores tumorais é crucial nesse processo, já que esses genes podem tomar a progressão da doença. 9) Como as leucemias são classificadas em relação a: a) linhagem das células neoplásicas R: Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA): ocorre quando células linfoides imaturas se tornam malignas e se proliferam rapidamente. Leucemia Mieloide Aguda (LMA): ocorre quando células mieloides imaturas se tornam malignas e se proliferam rapidamente. Leucemia Linfótica Crônica (LLC): ocorre quando células linfoides maduras se tornam malignas e se proliferam lentamente. Leucemia Mieloide Crônica (LMC): ocorre quando células mieloides maduras se tornam malignas e se proliferam lentamente. b) gravidade e velocidade de progressão da doença R: Aguda: a progressão da doença é rápida e agressiva, com necessidade de tratamento imediato. Os pacientes apresentam sintomas como fadiga, fraqueza, perda de peso, febre, permanência frequente e anemia. Crônica: a progressão da doença é mais lenta e pode não apresentar sintomas por anos. Os pacientes podem ter uma sobrevida mais longa e tratamento menos agressivo. 10) Liste os principais achados clínicos e laboratoriais das patologias abaixo. Explique como é realizado o diagnóstico e o tratamento de cada uma delas. a) leucemia mielóide aguda R: Os principais achados clínicos incluem anemia, fraqueza, fadiga, febre, sudorese noturna, dor óssea e aumento do baço e do fígado. O diagnóstico é realizado através da análise do sangue periférico e da medula óssea, que apresenta células imaturas e anormais. O tratamento inclui quimioterapia intensiva, radioterapia e, em alguns casos, transplante de medula óssea. b) leucemia mielóide crônica R: Os principais achados clínicos incluem fadiga, sudorese noturna, perda de peso e dor abdominal. O diagnóstico é realizado através da análise do sangue periférico e da medula óssea, que apresenta um aumento do número de células mieloides imaturas e maduras. O tratamento inclui terapia com inibidores de tirosina quinase e, em alguns casos, transplante de medula óssea. c) leucemia linfóide aguda R: Os principais achados clínicos incluem anemia, fraqueza, fadiga, febre, sudorese noturna, dor óssea e aumento dos gânglios linfáticos. O diagnóstico é realizado através da análise do sangue periférico e da medula óssea, que apresenta células linfoides imaturas e anormais. O tratamento inclui quimioterapia intensiva e, em alguns casos, radioterapia e transplante de medula óssea. d) leucemia linfóide crônica R: Os principais achados clínicos incluem fadiga, sudorese noturna, perda de peso, aumento dos gânglios linfáticos e aumento do baço e do fígado. O diagnóstico é realizado através da análise do sangue periférico e da medula óssea, que apresenta um aumento do número de células linfoides maduras. O tratamento inclui terapia com intoxicação monoclonais e, em alguns casos, quimioterapia e transplante de medula óssea. Disciplina: Hematologia e Citologia Clínica Prof. responsável: Prof. Dr. Fábio Haach Téo Lessandra Aparecida de Aquino RA-20211540 "verdadeiras"(V) ou "falsas" (F).
Compartilhar