A pressão hidrostática está presente nos capilares glomerulares dos rins. Ela é responsável por impulsionar o filtrado glomerular para o interior da cápsula de Bowman, iniciando o processo de formação da urina. Já a pressão coloidosmótica, também conhecida como pressão oncótica, está presente nos capilares peritubulares dos rins. Ela é exercida pelas proteínas plasmáticas presentes no sangue, que geram uma pressão osmótica que atrai a água de volta para os capilares, evitando a perda excessiva de líquido e solutos. O efeito decorrente da sobreposição dessas duas pressões é a regulação do equilíbrio hídrico e eletrolítico no organismo. A pressão hidrostática favorece a filtração do sangue nos glomérulos, enquanto a pressão coloidosmótica atua na reabsorção de água e solutos nos túbulos renais. Essa interação entre as duas forças é essencial para a formação da urina e a manutenção da homeostase do corpo.
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