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Os princípios da administração pública que constam no artigo 37 da Constituição federal são legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e e...

Os princípios da administração pública que constam no artigo 37 da Constituição federal são legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. No que tange a esse último, considera-se a eficiência como uma medida rápida, eficaz e coerente do administrador público, no intuito de solucionar as necessidades da coletividade. Esses princípios, no entanto, apesar de democráticos, não correspondem à realidade. Investimentos públicos são morosos em geral e não satisfazem as expectativas da população, seja pelo investimento já obsoleto seja por não contemplar mais as mesmas necessidades. Se você fosse chamado para explicar esses princípios, o que diria a respeito dessa contradição? Que relação podemos fazer com a burocracia inerente ao setor público?


Existe o mesmo conceito de eficiência tanto para o setor público quanto para o setor privado, pois diz respeito ao uso racional dos meios dos quais se dispõe para alcançar um objetivo previamente determinado. No setor privado os processos são melhor planejados, existe menos burocracia e a distância para o que se quer realizar e o que é realizado é muito pequena. No setor público a burocracia deixa lenta as ações, o que resulta em investimentos muitas vezes desfocados. A demora altera o propósito a ser atingido.

Essa pergunta também está no material:

Princípios da gestão pública
3 pág.

Segurança Pública Universidade Norte do ParanáUniversidade Norte do Paraná

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A contradição mencionada entre os princípios da administração pública e a realidade dos investimentos públicos é um desafio enfrentado pelo setor público. Embora os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência sejam estabelecidos na Constituição Federal, nem sempre são plenamente aplicados na prática. No caso específico da eficiência, é importante destacar que o conceito de eficiência é o mesmo tanto para o setor público quanto para o setor privado. No entanto, a burocracia e a demora nas ações do setor público podem dificultar a implementação efetiva de medidas eficientes. A burocracia inerente ao setor público pode resultar em processos mais lentos, tomadas de decisão complexas e maior distância entre o que se pretende alcançar e o que é efetivamente realizado. Isso pode levar a investimentos desfocados e que não atendem plenamente às necessidades da população. Para superar essa contradição, é necessário promover uma gestão pública mais eficiente, com a simplificação de processos, a adoção de tecnologias que agilizem as atividades administrativas e a valorização de servidores capacitados. Além disso, é fundamental que haja transparência e participação da sociedade na definição das prioridades e no acompanhamento dos investimentos públicos. É importante ressaltar que a busca pela eficiência no setor público não significa apenas a rapidez na execução, mas também a qualidade e a efetividade das ações realizadas em benefício da coletividade.

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