1) Uma vantagem do uso da iontoforese é a perspectiva do aumento de liberação de drogas ionizáveis quando comparada à absorção percutânea passiva. Além da difusão passiva, a penetração da droga é aumentada por alguns mecanismos, como a eletroosmose, que é o movimento de solvente e soluto impulsionado pela corrente elétrica, e a eletroforese, que é o movimento direcionado dos íons pela corrente elétrica. 2) No artigo "Fundamentação Teórica Para Iontoforese" é mencionado que drogas ionizadas dificilmente penetram através da pele por difusão passiva em quantidades suficientes para atingir níveis terapêuticos, devido às características hidrofóbicas e negativas do estrato córneo. As vias de acesso dos íons transferidos por iontoforese são os folículos pilosos e as glândulas sudoríparas, que possuem menor impedância elétrica e contribuem para a penetração iônica. 3) No caso clínico e no artigo "A Iontoforese na Prática Fisioterapêutica", é mencionado que a água corrente pode ser usada tanto na polaridade positiva quanto negativa na iontoforese. A técnica de aplicação da iontoforese consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua através de eletrodos, que são colocados na pele juntamente com a substância ionizável. A corrente elétrica facilita a penetração da substância através da pele, reduzindo a hiperidrose. 4) O artigo "A Iontoforese na Prática Fisioterapêutica" menciona algumas complicações, cuidados e reações adversas relacionadas à iontoforese. Entre elas estão a irritação da pele, que pode ocorrer devido à sensibilidade individual do paciente ou à concentração da substância utilizada, e a formação de bolhas ou queimaduras, que podem ocorrer se a corrente elétrica for muito alta ou se a pele estiver danificada. É importante seguir as orientações do profissional e monitorar a pele durante o tratamento para evitar essas complicações. Referências: OLIVEIRA, A. S., GUARATINI, M. I. e CASTRO, C. E. S. Fundamentação teórica para iontoforese. Rev. bras. fisioter. Vol. 9, No. 1, 1-7, 2005 OLIVEIRA, A. S., GUARATINI, M. I. e CASTRO, C. E. S. Iontoforese na prática fisioterapêutica. Fisioterapia Brasil - Volume 8 - Número 6 - novembro/dezembro de 2007
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar