A Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo IBGE, em 2019, mostrou que 17,3 milhões de brasileiros com mais de 2 anos, tem algum tipo de deficiênc...

A Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo IBGE, em 2019, mostrou que 17,3 milhões de brasileiros com mais de 2 anos, tem algum tipo de deficiência. Atualmente, discute-se muito sobre a acessibilidade, um direito assegurado por lei, que deve estar presente em todos os espaços, porém, é comum vermos, principalmente, cadeirantes sendo locomovidos por terceiros ao precisar subir escadas por exemplo, nesse caso, se as regras e normas de construção e acessibilidade tivessem sido seguidas, o deficiente teria a autonomia para se locomover sem ajuda. Estudos mostram que grande maioria das unidades de saúde não possuem acessibilidade. É imprescindível que haja intervenções com o intuito de extinguir tais barreiras físicas, que não deveriam existir, afinal esses problemas estruturais, estão em desacordo com as regras de acessibilidade, que fixam critérios e parâmetros técnicos a serem observados em projetos estruturais e espaços urbanos. Esses estudos apresentam problemas nas unidades, como desnível de calçada, falta de rampas acessíveis, banheiros sem barras de apoio e proteção. É alarmante a inadequação e exclusão em espaços de saúde pública, tento em vista, que o poder público tem o dever de garantir o acolhimento para todos, sem nenhuma distinção. É lamentável termos situações como essa nos dias de hoje, onde busca a igualdade, pois os maiores prejudicados são os portadores de deficiência. É preciso que haja mais estudos como esses, com o intuito de ajustar tais obstáculos. Conscientizar os responsáveis, gestores públicos, para as condições das unidades de saúde, para as devidas melhorias e ajustes desses espaços, conforme as normas pertinentes. Tanto a comunidade como os profissionais envolvidos, têm o papel importante na notificação aos órgãos responsáveis. Também existem outras maneiras de contribuir para que a acessibilidade tenha equidade, como participar do Conselho Estadual ou Municipal de Saúde e de Direito das Pessoas com Deficiência, de associações comunitárias, objetivando ajustes para que todos tenham o seu direito de ir e vir garantido, principalmente as pessoas com deficiência.