A respeito da religiosidade nas comunidades tradicionais, é importante destacar que havia uma variedade de divindades e práticas de adoração, não se tratando de uma religião única e coesa, como o islamismo. O contato com o poder divino estava relacionado ao cotidiano, como a proteção em tempos de guerra, a busca por uma colheita abundante, a indicação de locais férteis e a bênção dos líderes escolhidos pelos anciãos. Essas comunidades acreditavam na divisão entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, sendo os antepassados considerados intermediários nos diálogos entre os vivos e os deuses. A morte era celebrada como uma festa, com cantos, danças e pessoas em transe recebendo mensagens dos deuses ou dos mortos. Além disso, é importante ressaltar a simbiose entre a humanidade e a natureza, em que o homem não se colocava acima dos elementos naturais, mas fazia parte de uma mesma criação. Por isso, a natureza era vista como um santuário a ser preservado, carregando uma aura de respeito.
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