O idealismo wilsoniano refere-se às ideias e princípios defendidos pelo presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, durante a Primeira Guerra Mundial e na criação da Liga das Nações. Essa abordagem política tinha como base a promoção da paz, da democracia, do multilateralismo e da autodeterminação dos povos. No entanto, a Liga das Nações enfrentou diversos desafios que contribuíram para o seu fracasso. Alguns dos principais motivos foram: 1. Ausência de grandes potências: A Liga das Nações não contava com a participação de importantes países, como os Estados Unidos, que não ratificaram o Tratado de Versalhes e, portanto, não se tornaram membros efetivos da organização. 2. Falta de poder de coerção: A Liga das Nações não possuía um mecanismo efetivo para impor suas decisões e resolver conflitos internacionais. Isso enfraqueceu sua autoridade e limitou sua capacidade de atuação. 3. Descontentamento com o Tratado de Versalhes: O tratado que estabeleceu a Liga das Nações, assinado na Conferência de Paz de Paris, impôs pesadas sanções e restrições à Alemanha, o que gerou ressentimento e instabilidade na Europa, contribuindo para o surgimento de novos conflitos. 4. Nacionalismo e interesses próprios: Muitos países priorizaram seus interesses nacionais em detrimento da cooperação internacional, o que dificultou a efetividade da Liga das Nações na prevenção e resolução de conflitos. Esses fatores combinados levaram ao enfraquecimento e ao fracasso da Liga das Nações como uma organização efetiva na manutenção da paz mundial.
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