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A passagem "É que Narciso acha feio o que não é espelho" faz referência ao mito de Narciso, personagem da mitologia grega. Narciso era conhecido por sua extrema beleza e vaidade. Segundo a lenda, ele se apaixonou pela própria imagem refletida na água e ficou tão obcecado por sua própria aparência que não conseguia desviar o olhar do espelho d'água. Essa expressão é usada para descrever pessoas que têm uma visão egocêntrica do mundo, valorizando apenas aquilo que reflete sua própria imagem ou interesses. No contexto da música "Sampa", de Caetano Veloso, a passagem pode ser interpretada como uma crítica à sociedade consumista e individualista, que valoriza apenas o que é espelho de si mesma, ignorando a diversidade e a beleza que existe além do seu próprio reflexo.
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