O que filósofos tão diferentes quanto Platão e Montaigne quiseram dizer quando afirmaram mais ou menos a mesma coisa: a filosofia é um aprender a morrer?
A vida real é passageira, mas a ideal é eterna, não tem qualquer tipo de modificação.
É necessário negar a vida, que é só sofrimento e dor; nesse caso, é melhor a morte.
É uma preparação para a morte, um desistir da vida, um suicídio intelectualmente aceito.
Que a vida só começa verdadeiramente após a morte: a vida eterna no paraíso.
Como um ato que prepara a pessoa para a vida inteira até seu destino final.
Tanto Platão quanto Montaigne expressaram a ideia de que a filosofia é um aprendizado para a morte, mas com nuances diferentes. Para Platão, a filosofia é uma preparação para a morte, um desapego das coisas materiais e uma busca pela verdade eterna e imutável. Já para Montaigne, a filosofia é um convite para refletir sobre a finitude da vida e a inevitabilidade da morte, buscando uma sabedoria que nos ajude a viver bem e enfrentar o inevitável fim. Ambos os filósofos destacam a importância de refletir sobre a mortalidade como uma forma de compreender melhor a vida e encontrar um sentido para ela.
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