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Analisando o caso de Roberto que foi sumariamente desligado de seu trabalho por justa causa, sob o argumento de ter cometido falta grave ao se apro...

Analisando o caso de Roberto que foi sumariamente desligado de seu trabalho por justa causa, sob o argumento de ter cometido falta grave ao se apropriar de um cheque de titularidade da empresa. Primeiro temos que entender que o funcionário não pode ser dispensado no momento por justa causa. De acordo com a CLT: É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho. Elaborado pela Assessora Jurídica: Marli Soares Souto 05/07/2022 A legislação com vistas a dar maior equilíbrio entre empregador e empregado criou para o trabalhador que se enquadra em algumas das situações previstas na norma trabalhista a estabilidade provisória. Vou apresentar algumas considerações sobre o impeditivo legal da dispensa sem justa causa de empregados com garantia de emprego, notadamente o dirigente sindical. Apresenta, igualmente, considerações sobre as outras formas de rescisão de contrato de trabalho, e neste caso aborda as diferenças nas verbas rescisórias. Para as dispensas com justa causa, tem-se o disposto na súmula 379 do Tribunal Superior do Trabalho: dirigente sindical só pode ser dispensado por falta grave, devidamente apurada em ação judicial, caso contrário a rescisão contratual é nula. A ação judicial citada denomina-se Inquérito para Apuração de Falta Grave e, deverá ser instaurada pela empresa em prazo não superior a 30 (trinta) dias a partir da data da suspensão do empregado estável, consoante o disposto no art. 843 da CLT. Art. 853 - Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado. No curso do processo poderá o empregado continuar suspenso. Caso a sentença seja favorável ao empregado, ou seja, o não reconhecimento de ocorrência de falta grave, o empregado deverá ser reintegrado, recebendo os salários por todo o período afastado, inteligência do art. 495 da CLT. De acordo com as pesquisas realizadas entendo que a princípio Roberto poderá ser suspenso até que até que seja concluído o processo, e no fim se realmente for comprovado que houve a falta grave o funcionário poderá ou não retornar ao trabalho. Caso Roberto retorne ao trabalho, a empresa deverá pagar seus honorários dos dias de afastamento. O que pode ocorrer também é a recusa do funcionário, o que pode solicitar seu pedido de demissão, assim abrindo mão dos seus direitos de estabilidade. Caso o empregador decida por manter a demissão sem justa causa, todavia, havendo o aceite do estável, obriga-se o empregador pelo pagamento de todos os salários devidos desde o desligamento até a reintegração e a garantia do emprego até a data final do período de estabilidade.


Essa pergunta também está no material:

Estabilidade Roberto
2 pág.

Segurança do Trabalho Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas UnidasCentro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas

💡 1 Resposta

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Parece que você está compartilhando um caso específico sobre um funcionário chamado Roberto que foi demitido por justa causa por se apropriar de um cheque da empresa. No entanto, não vejo uma pergunta específica na sua descrição. Por favor, reformule sua pergunta para que eu possa ajudá-lo de forma direta e objetiva.

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