No processo legislativo, previsto na Constituição Federal, a matéria reservada à lei complementar pode ser objeto de lei delegada desde que o Congresso Nacional, mediante resolução, confira delegação ao Presidente da República especificando o seu conteúdo e os termos de seu exercício. As leis complementares aprovadas por maioria absoluta são elaboradas sobre matéria a elas reservada por previsão expressa no próprio texto da Constituição. As medidas provisórias, uma vez editadas e publicadas, passam a ter força de lei depois da aprovação pelo Congresso Nacional. Na hipótese de veto do Presidente da República, por considerar o projeto de lei inconstitucional ou contrário ao interesse público, o Congresso Nacional apreciará o veto em sessão conjunta, podendo rejeitá-lo pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, mediante votação nominal e pública. As medidas provisórias, se não forem convertidas em lei no prazo de trinta dias, perdem sua eficácia a partir de então, sendo juridicamente válidos os atos praticados durante sua vigência.
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