Ao pensar em processos circulares, a maior parte das pessoas idealiza necessariamente o seu primeiro encontro coletivo: o círculo restaurativo. Contudo, em situações conflitivas, o bom andamento do círculo é diretamente vinculado ao cuidado e profundidade na condução dos pré-círculos. Quando os encontros individuais são bem conduzidos, o círculo passa a ser bastante simples e intuitivo.
Considerando esses pontos, o que você imagina que é fundamental desenvolver nos pré-círculos?
Nos pré-círculos, é fundamental desenvolver um ambiente seguro e acolhedor para que cada participante possa expressar seus sentimentos, pensamentos e preocupações de forma livre e respeitosa. Além disso, é importante estabelecer uma escuta ativa, demonstrando interesse genuíno pelo que cada pessoa tem a dizer. Também é necessário criar um espaço de confiança, onde todos se sintam à vontade para compartilhar suas experiências e perspectivas. Por fim, é essencial estabelecer acordos claros sobre as regras de comunicação e participação, garantindo que todos tenham oportunidade de falar e ser ouvidos.
A atuação do facilitador nos pré-círculos deve voltar-se a:
a) explicar brevemente a proposta da Justiça Restaurativa, bem como o que cada um pode esperar e como pode contribuir com aquele processo;
b) construir um espaço de conexão, pertencimento e segurança para cada um dos sujeitos;
c) viabilizar a expressão de narrativas pessoais;
d) fomentar a compreensão de impactos, necessidades e sentimentos de cada um dos participantes em relação ao ocorrido;
e) mapear cada uma das narrativas sobre o conflito;
f) construir um mapa ampliado do conflito;
g) trabalhar protagonismo e responsabilização de cada um dos participantes.
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