O pH estomacal desempenha um papel fundamental na digestão das proteínas. O estômago produz ácido clorídrico (HCl), que ajuda a quebrar as proteínas em pedaços menores. O pH ácido do estômago, que geralmente varia entre 1,5 e 3,5, é necessário para ativar a enzima pepsina, que é responsável por iniciar a quebra das proteínas em aminoácidos. Quando os alimentos chegam ao estômago, o ácido clorídrico é secretado pelas células parietais do revestimento estomacal. O ácido clorídrico reduz o pH do estômago, criando um ambiente ácido ideal para a ação da pepsina. A pepsina é uma enzima proteolítica que quebra as ligações peptídicas das proteínas, convertendo-as em peptídeos menores. Além disso, o pH ácido do estômago também ajuda a desnaturalizar as proteínas, ou seja, a alterar sua estrutura tridimensional. Isso facilita a ação da pepsina, permitindo que ela acesse as ligações peptídicas e quebre as proteínas em fragmentos menores. Portanto, o pH estomacal desempenha um papel crucial na digestão das proteínas, fornecendo o ambiente ácido necessário para a ativação da pepsina e a quebra das proteínas em aminoácidos e peptídeos.
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