DIRETRIZES PARA O MANEJO INICIAL DA NEUTROPENIA FEBRIL, APÓS QUIMIOTERAPIA, EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER

A neutropenia febril é uma complicação comum em crianças e adolescentes com câncer após a quimioterapia. O manejo inicial dessa condição envolve algumas diretrizes importantes: 1. Avaliação clínica: É essencial realizar uma avaliação clínica completa, incluindo a verificação dos sinais vitais, exame físico e histórico médico do paciente. 2. Coleta de culturas: Deve-se coletar culturas de sangue periférico, urina e outros locais suspeitos de infecção, como feridas ou cateteres. 3. Antibioticoterapia empírica: É recomendado iniciar a antibioticoterapia empírica de amplo espectro imediatamente após a coleta das culturas. Os antibióticos mais comumente utilizados incluem cefalosporinas de terceira geração, como ceftriaxona ou ceftazidima, associadas a um aminoglicosídeo, como a gentamicina. 4. Hospitalização: A maioria dos pacientes com neutropenia febril requer hospitalização para monitoramento e administração adequada de antibióticos intravenosos. 5. Fatores de risco: É importante considerar os fatores de risco individuais do paciente, como idade, tipo de câncer, duração e intensidade da neutropenia, para ajustar o manejo e a duração do tratamento. 6. Suporte imunológico: Em alguns casos, pode ser necessário administrar fatores de crescimento hematopoiéticos, como o fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF), para acelerar a recuperação da contagem de neutrófilos. É importante ressaltar que essas são apenas diretrizes iniciais e o manejo da neutropenia febril pode variar de acordo com o protocolo de tratamento específico e a avaliação individual de cada paciente. Sempre consulte um profissional de saúde especializado para obter orientações adequadas.