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DIRETRIZES PARA O MANEJO INICIAL DA NEUTROPENIA FEBRIL, APÓS QUIMIOTERAPIA, EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER DIRETRIZES Departamento Científi co de Oncologia Presidente: Denise Bousfi eld da Silva Secretário: José Henrique Silva Barreto Conselho Científi co: Jose Carlos Martin Córdoba, Luiz Gonzaga Tone, Mara Albonei Dudeque Pianovski, Mariana Bohns Michalowski, Sidnei Epelman, Sima Esther Ferman Índice Introdução ........................................................................ 2 Diagnóstico ...................................................................... 3 • Clínico ....................................................................... 3 • Laboratorial e por imagem ......................................... 3 Manejo terapêutico inicial .................................................. 5 Referências bibliográfi cas .................................................. 5 Nº 02 / 2018 DIRETRIZES PARA O MANEJO INICIAL DA NEUTROPENIA FEBRIL, APÓS QUIMIOTERAPIA, EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER 2 Sociedade Brasileira de Pediatria Introdução As taxas de mortalidade por câncer na criança e no ado- lescente são indicadores sensíveis do acesso e da efeti- vidade dos cuidados médicos prestados, considerando que o progresso médico, em termos de diagnóstico pre- coce e o tratamento melhoraram a expectativa de vida desses pacientes e, portanto, não mais traduzem sua incidência1,2. Atualmente o tratamento do câncer, envolve o uso de combinações terapêuticas mais intensivas, as quais de- terminaram aumento na sobrevida global e na sobrevida livre de doença1,2. A terapia antineoplásica e a própria doença, entretanto, podem conduzir a eventos adversos agudos e crônicos, gerando sinais e sintomas que usu- almente não são de domínio dos pediatras. A febre pode ser a primeira manifestação de uma infec- ção grave, particularmente durante os períodos de neu- tropenia induzidos pela quimioterapia3. Dos pacientes que recebem quimioterapia, mais de 80% apresentarão pelo menos um episódio febril durante o período de neu- tropenia e, destes, 5% a 10% evoluirão a óbito, apesar da antibioticoterapia de amplo espectro4. A neutropenia torna-se clinicamente importante nos pa- cientes com câncer quando a contagem absoluta de neutrófi los for inferior a 500/mm3 ou inferior a 1.000/mm3, com previsão de queda nas próximas 48 horas5. O risco relativo de infecção está relacionado ao grau e à duração da neutropenia3,6. É importante, no entanto, o pediatra estar ciente que o paciente com doença on- cológica possui risco aumentado de infecção, mesmo quando a contagem de neutrófi los é normal, pois es- sas crianças possuem alterações hematológicas qua- litativas, ou seja, apresentam a chamada ‘’neutropenia funcional’’7. Fatores de risco para infecção, independen- temente do número absoluto de neutrófi los, incluem os pacientes com doenças hematológicas malignas que apresentam prejuízo da fagocitose e da morte dos pató- genos, a quebra da barrreira cutâneo-mucosa e os que utilizam cateter venoso central8,9. Em alguns pacientes ao invés de febre, pode ocorrer hipotermia, hipotensão arterial ou confusão mental. As- sim, a possibilidade de infecção deve ser considerada e tratada empiricamente, se houver qualquer sinal de de- terioração clínica na criança com neutropenia, indepen- dentemente da temperatura aferida8. A infecção representa a maior causa de letalidade nos pacientes com câncer, devendo ser tratada de forma efi caz e rápida4,10. Neste contexto, a avaliação do ris- co de complicações infecciosas graves em pacientes neutropênicos febris, pela classifi cação em baixo e alto risco, pode orientar a conduta a ser utilizada pelo pedia- tra. Assim, esta classifi cação pode auxiliar o pediatra na defi nição do antibiótico empírico a ser utilizado, no tipo de regime de tratamento (ambulatorial ou internação), na via a ser utilizada (oral ou parenteral), na duração da te- rapêutica e, até na necessidade de profi laxia7. Os pacientes considerados de baixo risco para infecção são:8,11,12,13 – Aqueles com tumores sólidos; – Ausência de comorbidades; – Doença neoplásica em remissão; – Condições clínicas estáveis; – Aqueles que não estão internados durante o início da febre; – Aqueles com neutropenia de duração inferior a 7 dias. Os pacientes de alto risco para infecção incluem: 8,11,12,13 – Leucemias ou linfomas não Hodgkin e os pacientes nos primeiros 30 dias do transplante de célula hema- topoiética; – Contagem de neutrófi los abaixo de 100 células/mm3; – Síndrome da resposta infl amatória sistêmica (SRIS); – Disfunção orgânica aguda; – Evidência de insufi ciência hepática (níveis de amino- transferases maiores que 5 vezes o valor normal) ou insufi ciência renal (clearance < 30 mL/min.); – Instabilidade hemodinâmica; – Infecção no cateter venoso central (CVC); – Celulite extensa, bacteremia, pneumonia ou outras infecções graves documentadas; – Neutropenia de duração superior a 7 dias; – História recente de internação; – Uso recente de antimicrobianos; – Mucosites graus III-IV. A taxa documentada de infecção na neutropenia indu- zida pela quimioterapia varia de 10-40%, sendo a bac- teremia a mais comum forma de infecção documenta- da3,14-17. A taxa de bacteremia é variável na dependência da instituição em que o paciente está sendo atendido e da doença de base15,16,18-21. Outros sítios de infecção in- cluem o trato gastrintestinal (mucosite oral ou intestinal, diarreia causada pelo Clostridium diffi cile e Salmonella spp), infecções do trato respiratório superior e inferior, trato urinário, pele e tecidos moles10,14,22. 3 DIRETRIZES PARA O MANEJO INICIAL DA NEUTROPENIA FEBRIL, APÓS QUIMIOTERAPIA, EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER Sociedade Brasileira de Pediatria A maioria das infecções nesses pacientes são de etiolo- gia bacteriana, pelo mecanismo de translocação através do trato gastrointestinal para a corrente sanguínea. A percentagem de identifi cação de bactérias gram-positi- vas ou gram-negativas varia em diferentes países, sen- do fundamental o conhecimento da epidemiologia local para escolha racional da terapia antibiótica empírica, como já apontado por diversos estudos5,11. Outros mi- crorganismos, entretanto, podem ser responsáveis pela febre, sendo importante assim, além da investigação mi- crobiológica com pesquisa de bactérias, a inclusão de fungos, micobactérias atípicas e infecções virais, quan- do pertinente5. Os pacientes que devem ser considerados de alto risco para doença fúngica invasiva são aqueles com leucemia mieloide aguda, leucemia linfoide aguda de alto risco, recaída de leucemia aguda, os submetidos a transplante alogênico de medula óssea, aqueles com neutropenia prolongada e as crianças recebendo altas doses de cor- ticosteroides23. Diagnóstico • Clínico A anamnese e o exame físico minucioso, além da estra- tifi cação de risco no paciente com doença oncológica e neutropenia febril apresentam forte recomendação científi ca23. O pediatra deve questionar sobre o tipo histológico da neoplasia, a data da última quimioterapia, tipo de qui- mioterapia utilizada, comorbidades associadas, causas concomitantes não infecciosas de febre (como recebi- mento de produtos sanguíneos), uso de antibiótico ou antifúngico recente (terapêutico ou profi lático), presença de infecção prévia e sobre o uso de cateter intravascular, ou a presença de outros dispositivos5,7,11-13,23. Em uma coorte histórica multicêntrica, cateteres total- mente implantáveis foram associados a menor risco de infecção bacteriana grave em comparação com catete- res externos tunelados e cateteres inseridos periferica- mente24. Os sinais vitais devem ser monitorados, pois podem ser o único indicador a chamar a atenção para a possibilida- de de infecção grave, mesmo que a criança mantenha aparente bom estadogeral2,5. Alguns estudos publica- dos identifi caram que somente 45% dos pacientes neu- tropênicos apresentavam outros sinais e sintomas, além da febre5,7. No exame físico, o pediatra deve ter atenção especial à avaliação da pele, mucosas, fâneros, região genital, anal, oral e locais de inserção de cateteres, visando a identifi cação do foco infeccioso2,5. Os sinais infl ama- tórios e os possíveis focos de infecção podem estar ausentes nos pacientes com neutropenia devido a res- posta diminuída à infl amação. A presença de dor, ou eritema local, mesmo que discretos, podem sinalizar a possibilidade de infecção. Os sinais visuais de infl ama- ção podem se tornar evidentes somente quando hou- ver a recuperação da contagem de neutrófi los. Assim, a realização de exame físico seriado é essencial nesses pacientes2. • Laboratorial e por imagem Hemograma completo, provas de função renal e hepá- tica, eletrólitos, lactato, proteína C reativa, procalcitoni- na (quando disponível), exame qualitativo de urina em menores de 5 anos de idade, hemocultura e cultura de secreções ou de feridas, quando presentes, são fun- damentais na avaliação desses pacientes. A urocultura pode ser útil em meninas com neutropenia febril ou em crianças pequenas que podem não se queixar de sinto- mas urinários5,7,12,24. A aspiração ou biópsia está indica- da em crianças com lesões cutâneas e de tecidos mo- les, devendo ser enviadas para microbiologia, cultura, histologia e citologia22. A hemocultura deve ser coletada imediatamente, e deve ser retirada de cada lúmen do cateter, quando este acesso estiver disponível1,2. O raciocínio clínico para solicitar cultura do cateter cen- tral e, também do sangue periférico é diferenciar uma infecção relacionada ao cateter, de uma bacteremia de outra fonte, e orientar a decisão sobre a retirada ou não do cateter central. A infecção sanguínea relacionada ao cateter pode ser diagnosticada se a contagem de co- lônias do sangue obtido do cateter for pelo menos três vezes superior à obtida do sangue periférico, ou se a cultura obtida do cateter for positiva pelo menos duas horas antes da coletada do sangue periférico, quando utilizado o sistema de leitura contínuo. No entanto, como as recomendações para o tratamento das infecções re- lacionadas ao cateter central e para a bacteremia de outras fontes são semelhantes, muitas instituições não recomendam a cultura rotineira do sangue periférico, mesmo que as culturas obtidas do sangue periférico se- jam necessárias para confi rmar o diagnóstico de infec- ção relacionada ao cateter23,25,26. A obtenção de mais de uma hemocultura é útil na in- terpretação dos resultados. A bacteremia verdadeira é mais provável, do que contaminação, se houver cres- cimento bacteriano em duas ou mais amostras27,28. Li e DIRETRIZES PARA O MANEJO INICIAL DA NEUTROPENIA FEBRIL, APÓS QUIMIOTERAPIA, EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER 4 Sociedade Brasileira de Pediatria colaboradores demonstraram resultados similares quan- do as amostras foram coletadas simultaneamente, den- tro de duas horas ou em 24 horas, não havendo então, necessidade de intervalo na coleta das amostras7,29. A hemocultura deve ser repetida caso a criança perma- neça febril após o início da antibioticoterapia empírica, ou se houver mudança do quadro clínico, ou se a febre retornar após a defervescência inicial em resposta à an- tibioticoterapia empírica8,21. As recomendações e a qualidade de evidência publica- das por Lehrnbecher e colaboradores23 para os exames laboratoriais e de imagem considerados úteis na apre- sentação inicial da neutropenia febril, visando avaliar a causa e guiar o tratamento são: – Hemocultura (HMC) de todos os lumens do CVC: forte recomendação científi ca e baixa qualidade de evidência. – Hemocultura do sangue periférico concomitante com a do CVC: fraca recomendação e moderada qualida- de de evidência. A proporção estimada de episódios de verdadeira bacteremia detectada pela cultura do sangue periférico, quando a cultura do cateter cen- tral é negativa foi 12% (IC 95%: 8-17%)31,32. Assim, as culturas periféricas aumentam a identifi cação da verdadeira bacteremia comparada com a cultura co- letada somente do CVC, podendo estar relacionada ao tempo ou volume coletado. A recomendação é fraca porque o impacto deste aumento é desconhe- cido e deveria ser contrabalanceado com a dor e o isolamento de contaminantes23. Na hemocultura, a observação de Candida sp não deve ser interpretada como contaminação, devendo sempre ser pesquisa- da a fonte da fungemia33. – Coleta de urina pela técnica do jato médio com uro- cultura: fraca recomendação e baixa qualidade de evidência. A utilização do exame qualitativo de urina anormal, para solicitação da urocultura não é reco- mendada porque a piúria está presente em somente 4% das infecções do trato urinário durante episódios de neutropenia, enfatizando assim, que a solicitação de urocultura somente para os pacientes sintomáti- cos é inadequada34. – Radiografi a de tórax somente para os pacientes com sinais e sintomas respiratórios: forte recomendação e moderada qualidade de evidência. As crianças assin- tomáticas que não realizaram Rx de tórax não apre- sentaram eventos adversos clínicos signifi cantes35. Em relação aos exames de imagem para os pacientes com neutropenia febril com elevado risco para infecção fúngica invasiva as recomendações são:23 – Realizar tomografi a computadorizada (TC) de pul- mões: forte recomendação, baixa qualidade de evi- dência. Os pulmões são frequentemente o sítio de infecção e os sinais radiológicos característicos são frequentemente observados. – Exames de imagem de abdome, em pacientes sem sinais ou sintomas de localização: fraca recomenda- ção, baixa qualidade de evidência. Achados consis- tentes com doença fúngica invasiva foram observa- dos em muitos pacientes sem sinais ou sintomas de localização. O exame de imagem ideal é desconhe- cido. Porém, a ultrassonografi a é um exame pronta- mente disponível, usualmente não requer sedação e não está associado a exposição à radiação, sendo assim preferível na avaliação inicial. – Considerar não realizar rotineiramente TC dos seios da face em pacientes sem sinais ou sintomas de lo- calização: fraca recomendação e baixa qualidade de evidência. As imagens dos seios da face são frequen- temente anormais nos pacientes com neutropenia fe- bril, e as imagens não parecem distinguir entre aque- les com ou sem doença fúngica invasiva nos seios da face. A recomendação é fraca, pois os estudos avaliando a utilidade do uso rotineiro da TC dos seios da face são limitados. No que se refere aos biomarcadores, visando guiar a terapia antifúngica empírica na neutropenia prolongada (≥ 96 horas) em pacientes de alto risco para doença fúngica invasiva, as recomendações são:23 – Considerar não utilizar galactomanana sérica (GM): fraca recomendação e moderada qualidade de evi- dência. A galactomanana é um polissacarídeo da pa- rede celular do fungo Aspergillus spp. Esse antígeno é liberado na circulação sanguínea durante o cres- cimento das hifas nos tecidos, podendo ser encon- trado em diferentes tipos de amostras, como líquor, urina e lavado bronco-alveolar. A base para fraca re- comendação durante a neutropenia febril foi seu po- bre valor preditivo positivo, e a limitada utilidade do alto valor preditivo negativo, pois a GM não descarta formas não-Aspergilus. – Não utilizar β-D-glucano sérica (antígeno da parede celular dos fungos, liberado quando do seu cresci- mento): forte recomendação, baixa qualidade de evi- dência. Sua presença pode ser detectada em grande parte das espécies fúngicas, assim, este método aca- ba falhando no estabelecimento de um diagnóstico específi co, como a Aspergilose pulmonar invasiva, servindo apenas para constatação de que há uma infecçãofúngica estabelecida. Estudo realizado por Zhao e colaboradores revelou que valor preditivo po- sitivo da β-D-glucano foi de 49% (IC 95%: 32-66%) e 5 DIRETRIZES PARA O MANEJO INICIAL DA NEUTROPENIA FEBRIL, APÓS QUIMIOTERAPIA, EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER Sociedade Brasileira de Pediatria o valor preditivo negativo de 96% (IC 95%: 89-99%), prejudicando sua utilidade clínica36. Outro estudo pu- blicado por Koltze e e colaboradores, avaliando pa- cientes pediátricos submetidos ao transplante alogê- nico de medula óssea mostrou baixo valor preditivo positivo, tornando sua utilidade limitada37. – Não utilizar Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) para fungos no sangue: forte recomendação, mode- rada qualidade de evidência. Com a PCR é possível detectar o DNA do agente causador da doença por meio da replicação in vitro de uma sequência alvo característica do microrganismo pesquisado. A base para forte recomendação contra seu uso são os po- bres valores preditivo positivo e preditivo negativo, os quais não são sufi cientemente altos para serem cli- nicamente úteis. Outro problema a ser considerado neste exame é a falta de padronização da técnica, atribuída principalmente à grande quantidade de al- vos moleculares e amostras biológicas que podem ser utilizadas. Além disso, o tipo de plataforma mo- lecular escolhida e as variações quanto aos métodos de extração e purifi cação das amostras também afe- tam diretamente a análise dos resultados obtidos. Considerando o exposto, existem diversas limitações na recomendação do uso de biomarcadores para o diagnós- tico das infecções fúngicas. Estudos multicêntricos e ran- domizados comparativos que possam validar o uso desses biomarcadores são de difícil realização devido ao pequeno número de pacientes e ao risco da não realização de trata- mento em pacientes vulneráveis. Assim, a recomendação atual é assumir que a febre prolongada é um bom preditor de infecção fúngica, devendo ser indicado o uso empírico da terapia antifúngica em pacientes de alto risco23. Manejo terapêutico inicial O manejo inicial da neutropenia febril deve seguir uma rotina baseada em três pontos conforme previsto nos mais recentes Guidelines23,38: • Estratifi cação de Risco: Adotar uma estratégia de estratifi cação de risco validada e incorporá-la à prática clínica. As escalas de risco de- vem ser validadas em cada hospital conforme sua capa- cidade localmente instalada. Por este motivo, não existe internacionalmente uma escala que seja recomendada de forma universal. • Coleta de exames e análises laboratoriais: a) Hemoculturas (HMC) no início da neutropenia febril de todos os lumens dos cateteres venosos centrais; b) Considerar coletar HMC periférica ao mesmo tempo que culturas de cateter venoso central; c) Considerar exame qualitativo de urina (EQU) e urocul- tura em paciente que consegue realizar a coleta de jato médio de forma limpa imediatamente; d) Radiografi a de tórax somente em pacientes com si- nais ou sintomas respiratórios. As análises laboratoriais devem também abranger a ava- liação de sintomas presentes no paciente. • Antibioticoterapia empírica 1) Neutropenia febril de alto risco: a) Monoterapia com um β−lactâmico antipseudomo- nas, cefalosporina de quarta geração ou carbape- nêmico como terapêutica empírica; b) Reservar o acréscimo de um segundo agente anti- -gram negativos ou glicopeptídeo para pacientes que estão clinicamente instáveis, quando se sus- peita de uma infecção resistente ou em centros com alta taxa de germes patogênicos resistentes. 2) Neutropenia febril de baixo risco: a) Considerar manejo inicial ou progressivamente am- bulatorial, somente se a infraestrutura local permitir a supervisão cuidadosa e acompanhamento contínuo; b) Considerar administração de antibiótico por via oral se a criança consegue ingeri-los de forma confi ável. Nos pacientes com neutropenia febril, após quimiotera- pia, é fundamental que o antibiótico empírico seja ime- diatamente iniciado até que se aguarde o resultado dos exames complementares, pois as infecções no hospe- deiro imunocomprometido progridem rapidamente. Nos casos em que a infecção é documentada, direciona-se o tratamento para etiologia. É essencial ainda, nesses pacientes, não se indicar o uso de supositório ou clister, pelo risco de translocação bacteriana entérica e choque séptico1,2. Referências bibliográfi cas 1. Silva DB, Andrea MLM de, Lins AGN. Emergências oncológicas. In: Burns DAR, Campos Júnior D, Silva LR, Borges WG organizadores. Tratado de pediatria. 4ª ed. São Paulo: Manole; 2017. p.1564-70. 2. Ardura MI, Koh AY. Infectious complications in pediatric cancer patients. In: Pizzo PA, Poplack DG editors. Principles and practice of pediatric oncology. 7th ed. Philadelphia: Lippincott-Williams & Wilkins; 2016. p.1010-57. 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Pediatr Blood Cancer. 2014;61(10):1786-91. 8 Sociedade Brasileira de Pediatria Diretoria Triênio 2016/2018 PRESIDENTE: Luciana Rodrigues Silva (BA) 1º VICE-PRESIDENTE: Clóvis Francisco Constantino (SP) 2º VICE-PRESIDENTE: Edson Ferreira Liberal (RJ) SECRETÁRIO GERAL: Sidnei Ferreira (RJ) 1º SECRETÁRIO: Cláudio Hoineff (RJ) 2º SECRETÁRIO: Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) 3º SECRETÁRIO: Virgínia Resende Silva Weffort (MG) DIRETORIA FINANCEIRA: Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) 2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) 3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Membros: Hans Walter Ferreira Greve (BA) Eveline Campos Monteiro de Castro (CE) Alberto Jorge Félix Costa (MS) Analíria Moraes Pimentel (PE) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Adelma Alves de Figueiredo (RR) COORDENADORES REGIONAIS: Norte: Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) Nordeste: Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Sudeste: Luciano Amedée Péret Filho (MG) Sul: Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Centro-oeste: Regina Maria Santos Marques (GO) ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA: Assessoria para Assuntos Parlamentares: Marun David Cury (SP) Assessoria de Relações Institucionais: Clóvis Francisco Constantino (SP) Assessoria de Políticas Públicas: Mário Roberto Hirschheimer (SP) Rubens Feferbaum (SP) Maria Albertina Santiago Rego (MG) Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Adolescentes com Defi ciência: Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ) Assessoria de Acompanhamento da Licença Maternidade e Paternidade: João Coriolano Rego Barros (SP) Alexandre Lopes Miralha (AM) Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) Assessoria para Campanhas: Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) GRUPOS DE TRABALHO: Drogas e Violência na Adolescência: Evelyn Eisenstein (RJ) Doenças Raras: Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Atividade Física Coordenadores: Ricardo do Rêgo Barros (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) Membros: Helita Regina F. 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