A aquisição de dados em exames de ressonância magnética pode ser feita de três formas: aquisição sequencial, aquisição volumétrica bidimensional e aquisição volumétrica tridimensional. Cada uma dessas formas de aquisição tem suas características e influencia o preenchimento do espaço K de maneiras diferentes. Na aquisição sequencial, os dados são obtidos de forma sequencial, ou seja, uma fatia por vez. Nesse método, o paciente é posicionado dentro do aparelho de ressonância magnética e são feitas várias imagens sequenciais, uma após a outra. Essas imagens são então combinadas para formar uma imagem tridimensional. O preenchimento do espaço K nesse caso é feito de forma sequencial, preenchendo cada ponto de dados um a um. Na aquisição volumétrica bidimensional, os dados são obtidos em planos bidimensionais, mas em um volume tridimensional. Isso significa que várias fatias são adquiridas simultaneamente, em diferentes planos, formando um volume tridimensional. O preenchimento do espaço K nesse caso é feito de forma bidimensional, preenchendo cada plano de dados separadamente. Já na aquisição volumétrica tridimensional, os dados são obtidos em um volume tridimensional completo de uma só vez. Isso significa que todas as fatias são adquiridas simultaneamente, formando um volume tridimensional completo. O preenchimento do espaço K nesse caso é feito de forma tridimensional, preenchendo todo o volume de dados de uma vez. Cada forma de aquisição tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha do método adequado depende do tipo de exame e das necessidades clínicas. É importante considerar fatores como tempo de aquisição, qualidade da imagem e capacidade de visualização das estruturas de interesse.
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