O Conselho Federal de Psicologia, em convênio com o Ministério da Justiça e o Departamento Penitenciário Nacional, construíram Diretrizes para a at...
O Conselho Federal de Psicologia, em convênio com o Ministério da Justiça e o Departamento Penitenciário Nacional, construíram Diretrizes para a atuação e formação dos psicólogos do sistema prisional brasileiro (2007). Nas recomendações destas diretrizes discutem as práticas que se revelam incompatíveis com a chamada 'ressocialização', principalmente através de conceitos da criminologia crítica. Qual dos argumentos não corresponde a este posicionamento crítico?
Responsabilizar a pessoa certa pelo fato antijurídico permite dirigir a segregação e a vigilância a um menor grupo possível, evitando a construção de estereótipos. A vulnerabilidade social recruta, seleciona e cria estereótipos, de modo a direcionar o destino de um significativo contingente da sociedade em direção à prisão. A transformação da pessoa presa em 'pessoa recuperada' é inviável, pois a criminalidade não está na essência do homem, mas na sociedade em que vivemos. A prisão não repara a vítima e muito menos a sociedade, como também, não insere o preso na sociedade. É um erro centrar o combate à criminalidade aos grupos desfavorecidos (pobres).
O argumento que não corresponde a esse posicionamento crítico é: "Responsabilizar a pessoa certa pelo fato antijurídico permite dirigir a segregação e a vigilância a um menor grupo possível, evitando a construção de estereótipos."
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