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Antônio, em maio de 2017, divorciou-se de Joana, em sentença prolatada no dia 20 de agosto. Ficou acordado entre o casal que Antônio não iria pagar...

Antônio, em maio de 2017, divorciou-se de Joana, em sentença prolatada no dia 20 de agosto. Ficou acordado entre o casal que Antônio não iria pagar pensão alimentícia à ex-esposa e que só pagaria à Fernanda, filha do casal, 20 anos. No ano seguinte, Fernanda entra para faculdade. Em agosto de 2018, Antônio foi a uma festa e conheceu uma das convidadas de nome Cláudia. No ano seguinte, já estava morando com ela e, assim, constituíram uma união estável. Em 2020, Antônio veio a óbito.

Fonte: adaptado de: GOES, H. Manual de Direito Previdenciário. 17. ed. Rio de Janeiro: Método, 2022. p. 223.Com relação à pensão por morte de Antônio, quem possui direito? Fundamente seu posicionamento.

💡 1 Resposta

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Com base nas informações fornecidas, é necessário analisar a legislação vigente para determinar quem possui direito à pensão por morte de Antônio. A Lei nº 8.213/91 estabelece que, em caso de óbito de segurado do Regime Geral de Previdência Social, a pensão por morte será devida aos dependentes do falecido. No caso apresentado, Antônio não pagava pensão alimentícia à ex-esposa Joana, conforme acordo firmado entre eles. No entanto, é importante ressaltar que a pensão alimentícia é uma obrigação decorrente do vínculo matrimonial e não se confunde com a pensão por morte, que é um benefício previdenciário. Considerando que Antônio constituíra união estável com Cláudia e que eles estavam morando juntos quando ocorreu o óbito, Cláudia pode ser considerada dependente de Antônio para fins previdenciários. Portanto, ela possui direito à pensão por morte, desde que comprove a união estável perante o INSS. Quanto à filha Fernanda, que tinha 20 anos quando Antônio faleceu, ela também pode ser considerada dependente para fins previdenciários, desde que comprove a dependência econômica em relação ao falecido. Nesse caso, ela também teria direito à pensão por morte. É importante ressaltar que cada caso deve ser analisado individualmente, considerando as particularidades e a legislação aplicável. Recomenda-se buscar orientação jurídica especializada para obter uma resposta mais precisa e adequada ao caso em questão.

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