O vício redibitório e o erro substancial são, de fato, distintos. Vamos analisar cada um: 1. Distinção: O vício redibitório refere-se a um defeito oculto no objeto adquirido, que o torna impróprio para o uso a que se destina. Já o erro substancial diz respeito a um engano na manifestação da vontade, ou seja, a pessoa contrata algo acreditando que é diferente do que realmente é. 2. Tipos de vício: Ambos podem ser considerados vícios que afetam o objeto do negócio jurídico, mas o vício redibitório é específico do objeto, enquanto o erro substancial é sobre a vontade do contratante. 3. Consequências: O vício redibitório pode levar à anulação do contrato e à indenização por danos, mas não gera nulidade automática. O erro substancial também pode levar à anulação do contrato, mas a indenização depende das circunstâncias. 4. Vício da vontade: O erro substancial é um vício da vontade, pois impede que a vontade se manifeste corretamente. O vício redibitório, por outro lado, não é um vício da vontade, mas sim do objeto. 5. Eficácia do negócio: Ambos podem afetar a eficácia do negócio jurídico, mas suas consequências são diferentes. O vício redibitório pode levar à devolução do valor pago, enquanto o erro substancial pode resultar na anulação do contrato. Em resumo, embora ambos sejam vícios que podem afetar um contrato, eles têm naturezas e consequências distintas.