Os antibióticos utilizados no tratamento de doenças veterinárias são projetados para terem seletividade, ou seja, agirem especificamente nas células bacterianas sem afetar as células dos animais. Isso ocorre porque os ribossomos bacterianos têm algumas diferenças estruturais em relação aos ribossomos das células animais. Essas diferenças permitem que os antibióticos se liguem de forma mais eficiente aos ribossomos bacterianos, bloqueando a síntese proteica e prejudicando o crescimento e a sobrevivência das bactérias. Já nas células animais, os antibióticos têm menor afinidade pelos ribossomos, o que reduz sua toxicidade e evita danos às células dos animais.
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