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Explique a escolha da figura do vaqueiro estadunidense como objeto de romantização nas narrativas que tratam da expansão para o Oeste naquele país.

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A figura do vaqueiro estadunidense foi escolhida como objeto de romantização nas narrativas que tratam da expansão para o Oeste nos Estados Unidos por algumas razões. Primeiro, o vaqueiro representava a coragem, a habilidade e a independência necessárias para lidar com o trabalho árduo e perigoso de conduzir o gado pelo território vasto e selvagem do Oeste americano. Além disso, o vaqueiro personificava a ideia do "homem do Oeste", um símbolo da fronteira e da conquista do território. Sua imagem era associada à liberdade, aventura e desafio, características valorizadas na cultura americana. A romantização do vaqueiro também estava relacionada à mitologia do Oeste, que foi construída ao longo do tempo por meio de livros, filmes e outras formas de mídia. Essa mitologia retratava o Oeste como um lugar de oportunidades, onde homens corajosos e destemidos poderiam buscar uma vida melhor e construir seu próprio destino. No entanto, é importante ressaltar que essa romantização muitas vezes ignorava a realidade difícil e violenta enfrentada pelos vaqueiros, bem como a contribuição das comunidades indígenas e latinas para a cultura do Oeste.

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Sidilaine Moraes

Isso se deve devido ao fato de que a criação de bovinos na colônia portuguesa da América, mesmo sendo muito importante, era uma atividade secundária em comparação com a produção de açúcar.

Desse modo, a prática da pecuária no interior ressalta essa ideia da importância da cana, pois houve uma Carta Régia que, em 1701, que proibia a criação de gado nas regiões litorâneas que não fosse, diretamente, relacionada aos trabalhos nos engenhos, o que impulsionou a colonização do interior do Brasil, inclusive do sertão nordestino. Isso ocorreu em razão do receio de que o gado destruísse as plantações de cana-de-açúcar.

Mesmo assim, a criação de bois e vacas nos estados nordestinos alcançava no século XVII mais de 600 mil animais. Ao contrário do uso da mão de obra escrava predominante na monocultura da cana, a pecuária colonial, geralmente, empregava trabalhadores livres, com o pagamento sendo feito com os filhotes, o que permitia a mobilidade social, com o vaqueiro se tornando dono do próprio rebanho. Além disso, havia o comércio de equinos e muares para o transporte, fortalecendo a atividade pecuária como voltada ao mercado interno, ao invés do modelo exportador que predominava na agricultura.

Posteriormente, também foi de grande importância para a ocupação do Sul do Brasil, sendo, ainda hoje, bastante relevante para a ocupação do Centro-Oeste e do Norte do nosso país.

Podemos concluir que o modelo agroexportador de produção de cana-de-açúcar foi essencial para o início da colonização das terras da colônia portuguesa na América, mas a pecuária foi um dos principais fatores da expansão desse território, haja vista só estar permitida no interior.

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