O tema do golpe Civil-Militar de 1964 gera polêmicas. A proximidade temporal do evento coloca em confronto a memória e a história. Ainda hoje, há grupos que defendem o uso do termo “revolução de 1964”, pois, para eles, a memória construída no período é a de que o Brasil estaria sob iminente ataque de grupos comunistas. Sobre a utilização do termo “revolução” para designar a ação militar em 1964, do ponto de vista da história é correto afirmar que:
A utilização do termo "revolução" para designar a ação militar de 1964 não é correto do ponto de vista histórico. O golpe civil-militar de 1964 foi uma intervenção das Forças Armadas brasileiras que resultou na destituição do presidente João Goulart e na instauração de um regime autoritário no país. O termo "revolução" é contestado por diversos historiadores, uma vez que não houve uma mudança significativa na estrutura social ou política do Brasil nesse período. Em vez disso, o golpe representou uma ruptura democrática e um período de repressão política e violações dos direitos humanos.
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