O procedimento imunológico que deve ser adotado para evitar a eritroblastose fetal em um casal com tipos sanguíneos incompatíveis, como Mariana e Pedro, é conhecido como imunização Rh. Esse procedimento envolve a administração de uma substância chamada imunoglobulina anti-D para a mãe Rh negativo, logo após o nascimento do primeiro filho Rh positivo. A eritroblastose fetal ocorre quando a mãe é Rh negativo e o pai é Rh positivo, resultando em uma incompatibilidade sanguínea entre o feto Rh positivo e a mãe. Durante a gestação, podem ocorrer pequenos sangramentos do feto para a mãe, o que pode levar à produção de anticorpos maternos contra o fator Rh positivo. Na próxima gestação, se o feto também for Rh positivo, os anticorpos maternos podem atravessar a placenta e atacar as células sanguíneas do feto, causando a eritroblastose fetal. Essa condição pode levar a complicações graves no recém-nascido, como anemia, icterícia e danos ao sistema nervoso. A imunização Rh, por meio da administração da imunoglobulina anti-D, tem o objetivo de prevenir a formação de anticorpos maternos contra o fator Rh positivo. A imunoglobulina age neutralizando os glóbulos vermelhos fetais Rh positivo que possam ter entrado na corrente sanguínea materna, evitando assim a produção de anticorpos pela mãe. Dessa forma, o procedimento imunológico da imunização Rh é fundamental para evitar a eritroblastose fetal e garantir a saúde do recém-nascido em casais com tipos sanguíneos incompatíveis.
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