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Paulo Freire afirma que: "O educador precisa partir do seu conhecimento de vida e do conhecimento de vida do educando, caso contrário o educador falha". A partir do exposto, analise as afirmativas:

I- Paulo Freire sugere que o educador valorize o universo cultural do educando.
II- Os conteúdos devem ser selecionados mediante análise da cultura do alunado.
III- O educador falha quando, não obstante, despreza o universo cultural do educando.
IV- Não existe contradição entre material didático e conteúdos selecionados na EJA.
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Desafios Para o Conhecimento

há 2 anos

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há 5 meses

Vamos analisar cada afirmativa: I- Paulo Freire sugere que o educador valorize o universo cultural do educando. Verdadeiro, essa afirmativa está correta, pois Freire enfatiza a importância de considerar a cultura do educando no processo educativo. II- Os conteúdos devem ser selecionados mediante análise da cultura do alunado. Verdadeiro, essa afirmativa também está correta, já que Freire defende que os conteúdos devem ser relevantes e significativos para os alunos, levando em conta sua cultura. III- O educador falha quando, não obstante, despreza o universo cultural do educando. Verdadeiro, essa afirmativa está correta, pois Freire argumenta que ignorar a cultura do educando resulta em uma falha no processo educativo. IV- Não existe contradição entre material didático e conteúdos selecionados na EJA. Falso, essa afirmativa é problemática, pois pode haver contradições entre o material didático e os conteúdos que são relevantes para os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), dependendo do contexto e da abordagem utilizada. Com base nas análises, as afirmativas I, II e III estão corretas. Portanto, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: I, II e III.

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há 2 anos

Com base na afirmação de Paulo Freire, podemos analisar as afirmativas apresentadas: I- Paulo Freire sugere que o educador valorize o universo cultural do educando. Essa afirmativa está correta, pois Freire defende a importância de considerar a realidade e a cultura dos alunos como ponto de partida para o processo educativo. II- Os conteúdos devem ser selecionados mediante análise da cultura do alunado. Essa afirmativa também está correta, pois Freire propõe que os conteúdos sejam selecionados levando em conta a realidade e a cultura dos estudantes, tornando o ensino mais significativo e contextualizado. III- O educador falha quando, não obstante, despreza o universo cultural do educando. Essa afirmativa está correta, pois Freire argumenta que o educador que não considera a cultura do aluno acaba falhando em sua prática pedagógica. IV- Não existe contradição entre material didático e conteúdos selecionados na EJA. Essa afirmativa está correta, pois Freire defende que o material didático utilizado na Educação de Jovens e Adultos (EJA) deve estar alinhado com os conteúdos selecionados, de forma a promover a aprendizagem significativa. Portanto, todas as afirmativas estão corretas com base na afirmação de Paulo Freire.

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A Educação de Jovens e Adultos abarca processos formativos diversos, cuja efetivação se dá a partir da interação de uma variedade de atores. Por um lado, envolve o Estado, as organizações da sociedade civil e o setor privado, entre outros, e, por outro, uma gama diversificada e extensa de sujeitos, representantes das camadas mais empobrecidas da população. São trabalhadores e não trabalhadores, indivíduos das populações das regiões metropolitanas e rurais, internos penitenciários, contingentes esses que, em sua maioria, são formados por jovens, afrodescendentes, como também portadores de necessidades especiais. Nesse contexto, é correto afirmar que a EJA:


Conta com uma diversidade de sujeitos cujo elemento de homogeneidade é o pertencimento às classes economicamente subalternas de nossa sociedade.
É um todo homogêneo de pessoas que atrasaram seus estudos e que pretendem retornar ao ensino regular e concluí-lo em direção a uma universidade.
Atualmente é formada, principalmente, por adultos analfabetos que não tiveram acesso à educação escolar quando crianças e/ou adolescentes.
Começa como um estudo voltado a camponeses, mas depois se torna uma referência urbana.
Atualmente é formada por trabalhadores que esperam melhorar sua condição de emprego e renda com um aumento da escolarização.

Numa sociedade predominantemente grafocêntrica, onde o código escrito ocupa posição privilegiada, um problema a ser enfrentado é o não acesso igualitário ao domínio da leitura e da escrita. As raízes da negação a esse direito são de ordem histórico-social, na medida em que, no Brasil, o caráter subalterno atribuído pelas elites dirigentes à educação escolar de negros escravizados, índios reduzidos, caboclos migrantes e trabalhadores braçais, entre outros, impediu-os da plena cidadania, de modo que os descendentes desses grupos ainda hoje sofrem as consequências dessa realidade histórica. Assim, de acordo com a maturação das estratégias do EJA como um processo de cidadania podemos afirmar que o EJA tem uma função:


Econômica, para permitir uma melhoria da qualidade de vida e buscar empregos melhores.
Social, que possibilita a inserção das pessoas a quem foram negados os direitos elementares de acesso à educação básica.
Equalizadora, dado o seu papel de transformar os educandos dessa modalidade em sujeitos que possam retornar ao ensino regular em condições de igualdade de aprendizagem com os demais sujeitos.
Reparadora, pela qual reconhece a dívida social histórica e se posiciona como mecanismo não só de entrada dos sujeitos no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado (o direito a uma escola de qualidade), mas também como reconhecimento daquela igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano.
Qualificadora, pela qual possibilita ao sujeito o aprendizado e a apropriação do código escrito: ferramenta que o qualifica como trabalhador produtivo e inserido na sociedade.

Segundo o autor, "somos seres condicionados, mas não determinados". Nessa perspectiva, assinale a seguir a alternativa CORRETA.


Ensinar exige transferência de conhecimentos.
Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação.
Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural.
Ensinar exige lidar com as condições econômicas e preparar o proletariado para a revolução.
Ensinar exige a desmistificação das palavras pelo exemplo.

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